Clube de leitura na Mário- Felicidade Clandestina

O livro do Clube de Leitura de abril é Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector.

Imagem da capa do livro Felicidade Clandestina, de Clarice Lispector. A capa tem fundo branco e azul e ilustração de uma menina flutuando. Ela usa vestido rosa e segura um livro verde.

Observação: Os livros que entregamos no Clube já esgotaram! Você pode tentar adquirir o livro em alguma biblioteca ou em livrarias e participar do encontro. Recomenda-se a leitura prévia da obra a ser discutida, todavia não é obrigatório portar o livro e nem ter concluído a leitura no dia do encontro.

Sobre a obra:Felicidade clandestina' reúne 25 contos que falam de infância, adolescência e família, relatando também as angústias da alma. 'Felicidade Clandestina' é o nome do primeiro conto. É narrado na primeira pessoa, e mostra que o prazer da leitura é solitário e, quando difícil de ser conquistado, torna-se ainda maior. O conto narra a crueldade da filha do dono de uma livraria que se recusa a emprestar 'As Reinações de Narizinho', de Monteiro Lobato, até que a intervenção da mãe da menina permite à narradora deliciar-se, vagarosamente, com a posse do livro. A história, como outras do livro, acontece no Recife, onde a autora passou sua infância. A dificuldade de se relacionar está presente em todos os contos.

Sobre a autora: Clarice Lispector, (1920-1977) foi uma escritora e jornalista brasileira, de origem judia, foi reconhecida como uma das mais importantes escritoras do século XX. "A Hora da Estrela" foi seu último romance, publicado em vida.

As melhores prosas da autora se mostra nos contos de "Laços de Família" (1960) e de "A Legião Estrangeira" (1964). Em obras como "A Maçã no Escuro" (1961), "A Paixão Segundo G.H." (1961) e "Água-Viva" (1973), os personagens alienados e em busca de um sentido para a vida, adquirem gradualmente consciência de si mesmos e aceitam seu lugar num universo arbitrário e eterno.

Em 1977 Clarice Lispector escreveu "Hora da Estrela" onde conta a história de Macabéa, uma moça do interior em busca de sobreviver na cidade grande. A versão cinematográfica desse romance, dirigida por Suzana Amaral em 1985, conquistou os maiores prêmios do festival de cinema de Brasília e deu à atriz Marcélia Cartaxo, que fez o papel principal, o troféu Urso de Prata em Berlim em 1986.

Clarice Lispector morreu no Rio de Janeiro, no dia 9 de dezembro de 1977. Seu corpo foi sepultado no cemitério Israelita do Caju.

Quando: 11/04, às 19h

Local: Hemeroteca da BMA- Rua Dr. Bráulio Gomes, 125