CompartilheCom sua reabertura no início do ano, a Biblioteca Mário de Andrade intensificou sua programação cultural. A iniciativa visa estimular o uso do acervo, com atividades que promovam o interesse pela cultura em geral, pela leitura e pela pesquisa. A programação pretende reafirmar a importância da Biblioteca como ponto de encontro para a reflexão e troca de idéias na cidade de São Paulo.
O ciclo “Literatura, vestibular e algo mais” proporciona semanalmente um bate-papo com professores e especialistas sobre uma obra clássica da literatura brasileira ou portuguesa, complementado por intervenções artísticas relacionadas à obra literária comentada, com o propósito de estabelecer um diálogo entre a literatura e outras manifestações.
A ideia é promover encontros, aos sábados à tarde, fora dos horários convencionais. O foco é no estilo literário e conteúdo das obras selecionadas, contextualizando-as e buscando uma aproximação para a compreensão de aspectos históricos e socioculturais da atualidade.
O ciclo promove um ambiente de interlocução entre leitores e leituras, reduzindo o foco no vestibular e valorizando as obras por sua qualidade literária e pelo seu potencial de apelo à leitura que suscitam junto a todos os públicos interessados na boa literatura, sem direcionar, necessariamente, à preparação para o ingresso nas universidades. Os vestibulandos, por sua vez, serão considerados em seus interesses mais amplos.
Próxima palestra:
16 julho
Brás, Bexiga e Barra Funda – Antônio Alcântara Machado
Literária e doutorando em Letras na USP. Atua como redator, preparador de textos e revisor. É, também, editor-executivo da Revista da Biblioteca Mário de Andrade, número 66. Como escritor, publicou "Corpo a corpo com o concreto" (Azougue Editorial, 2009), "O fluxo silencioso das máquinas" (Ateliê Editorial, 2002) e "Sobrevivente André du Rap" (Labortexto Editorial, 2002) em parceria com José André de Araújo.
Intervenção artística: Companhia da Fulô - Criada em 2010 pelos atores Janaína Silva, Marcos Reis, Renata Vendramin e Thiago Fernandes de Freitas, o grupo utiliza a linguagem da narrativa, da música e do corpo para compor cenas que buscam a simplicidade e a integração do narrador, ouvinte, por meio de sonoridades e movimentação no espaço.