Luiz Carlos Bresser-Pereira

“Eu não sou pessimista, não vou ser pessimista nunca”.

Sua trajetória profissional inclui uma intensa atividade política e acadêmica. Luiz Carlos Bresser-Pereira nos conta que foi lendo os cadernos do ISEB que se decidiu por uma formação em sociologia ou economia, para estudar o desenvolvimento do país e assim “poder contribuir para o Brasil”. Em 1958 se torna professor na então recente Fundação Getúlio Vargas, voltando-se definitivamente para o estudo da economia brasileira.

Além de sua atuação como professor e intelectual, Bresser ocupou diversos cargos públicos, como os de Presidente do Banespa, Secretário do Governo de Franco Montoro, Ministro da Fazenda no governo Sarney, Ministro da Administração Federal e Reforma do Estado no governo FHC.

A Biblioteca Mário de Andrade faz parte de suas lembranças da juventude como um lugar para ler principalmente livros de literatura. Luiz Carlos Bresser-Pereira guarda ainda um carinho especial pelo Salão de Leitura: “eu me sentia muito bem, aqui era minha casa”.

Sobre o momento de revitalização da Mário de Andrade, ele declara: “Esta é uma biblioteca muito importante para São Paulo e para o Brasil e precisa voltar a ser uma biblioteca dinâmica, cheia de gente. (...) Essa deve ser a biblioteca que sempre que pensarmos em um livro qualquer; ela tem”.


Clique aqui para ler a transcrição do depoimento


 
Sinopse

Influências familiares Descoberta da Ação Católica Primeiro trabalho no jornal do pai: O Tempo Leituras na Biblioteca Mário de Andrade e Seção Circulante Faculdade de Direito Descoberta do Caderno de Nosso Tempo do ISEB e mudança do projeto profissional Concurso para professor na Faculdade Getúlio Vargas em São Paulo Repressão militar Doutorado: orientadores e pesquisa Criação e trabalho no CEBRAP Experiência no grupo Pão-de-Açúcar Cargos públicos: governo Franco Montoro, Banespa Anos 1980: estudos com Yoshiaki Nakano Ministério da Fazenda no governo Sarney e Ministério da Administração no governo FHC Alienação dos intelectuais Revitalização do centro e sugestões para a BMA


Mapa afetivo de São Paulo

Museu de Arte de São Paulo na Rua Sete de Abril
Pacaembu Pari Bar Praça Ramos de Azevedo


Expectativas e direções para a BMA

- Atualização do acervo;
- Repasse de recursos sistematicamente da Prefeitura e do Governo do Estado;
- Incluir no conselho da Biblioteca representantes da Prefeitura e do Governo do Estado;
- Fazer da BMA uma biblioteca central do Estado de São Paulo;
- Incluir mais prédios à Biblioteca;
- Utilizar como exemplo a ser seguido a biblioteca municipal de Nova Iorque.


Ficha Técnica

data 11/06/2007 duração 104 minutos mídia 2 DVD transcrição 32 páginas / formato PDF local auditório da Biblioteca Mário de Andrade interlocutor Daisy Perelmutter  pesquisa  Ana Elisa Antunes Viviani / Daisy Perelmutter direção audiovisual Sérgio Teichner edição de texto Suely Farah revisão e formatação Edélcio Lavandosk / Jackeline Walendy / Luana Vieira de Siqueira