Trabalho do Banco Confia é reconhecido no "Prêmio Citi Melhores Microempreendimentos 2012"

Por: Regina Ramalho

O Banco Confia recebeu duas premiações em categorias diferentes no "Prêmio Citi Melhores Microempreendimentos 2012". O banco de microcrédito teve seu trabalho reconhecido entre as cinco instituições de microfinanças que mais inscreveram histórias e a maior instituição com casos (histórias de clientes) válidos. A premiação visa destacar a importância do microcrédito no desenvolvimento de pequenos negócios em comunidades de baixa renda, em razão da contribuição das instituições premiadas para a geração de emprego e renda.

Há mais de cinco anos, o Banco Confia (nova denominação do banco de microcrédito São Paulo Confia) não ganhava o Prêmio Citi. Para o gerente da agencia da Luz, John Herberth de Andrade Tobias, a premiação só foi possível graças ao bom desempenho dos próprios clientes. "Esse prêmio valoriza o microempreendedor que objetiva crescer gradativamente, apoiado pela orientação e o crédito contínuo. O cliente foi a peça-chave para o reconhecimento tão importante no cenário nacional", explica Tobias.

Entre as histórias inscritas e aprovadas pela equipe de avaliação da premiação como “cases” válidos estão o de Isabel Cristina Prado Oliveira, dona de um pequeno bar em Parelheiros, região sul da cidade. "Sempre fui vendedora, mas perdi tudo e tive que trabalhar para outras pessoas. Sonhava em ser novamente dona de meu próprio negócio até encontrar o Banco Confia e poder recomeçar", lembra. "Os primeiros empréstimos utilizei como capital de giro para comprar mercadorias, depois adquiri bens e utensílios como freezers, televisão para exibir os jogos da Copa, cervejeira e, agora, novamente como capital de giro", diz Isabel.

A cabeleireira Roseli Dias Vispico, 51 anos, exerce a profissão desde os 13, mas após alguns problemas teve que recomeçar. "Minha antiga sócia me passou a perna e me fez perder tudo", conta. "No local onde trabalhava recebi a visita de uns agentes de crédito do Banco Confia, resolvi montar um grupo "As Guerreiras" e comecei a me reerguer. Arrumei um ponto, equipei e mobiliei o salão", explica Roseli.

O jornaleiro, Clenaldo Aurélio Pires Sobrinho, mora e montou sua banca de jornais em Guaianases. Ele conta que, além do crédito, é necessária orientação para honrar os compromissos e gerir as finanças do negócio. "Com os primeiros créditos foi possível reformar minha banca, mas o que eu mais gostei foi do Curso Básico de Empreendedorismo onde apreendi a lidar com minhas contas, a fazer e me organizar para pagar os empréstimos", afirma Sobrinho.