Parque Tecnológico de São Paulo transformará a Zona Leste numa região de oportunidades

Por: Solange Borges

A Semdet - Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho reuniu nessa quinta-feira, dia 8, especialistas que apresentaram novos estudos sobre o Parque Tecnológico de São Paulo – Leste. O encontro ocorreu nas dependências da Abit - Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção e contou com a presença de empresários, parceiros do projeto e representantes de órgãos dos governos estadual e municipal.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, Marcos Cintra, os estudos desenvolvidos pela Fipe - Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, ajudarão no avanço das tratativas para o credenciamento do parque tecnológico junto ao governo do Estado. “A Zona Leste de São Paulo está no foco desta Administração, por isso, todo empenho para melhorar a região é válido. O Parque Tecnológico contribuirá para mudar o cenário local, além de aumentar os índices sociais, atualmente, muito abaixo dos relacionados às demais regiões da cidade”, afirma.

O estudo da Fipe, apresentado pelo pesquisador, Milton Campanário, destaca a utilização da computação em nuvem (recurso de compartilhamento de dados via internet, sem necessidade de instalação de programas ou de armazenamento de informações em meio físico), ferramenta que reduz os custos do projeto e também possibilita o acesso à informação, além da troca de experiências com outros centros de conhecimento. “Este parque é um instrumento de mudança para a indústria e ao setor de serviços da região, com destaque para a economia criativa, geradora de muitos empregos na cidade. O projeto traz diferenciais como a incorporação do segmento de esportes, área carente de certificações”, destacou.

Segundo o advogado, Marcos Perez, especializado em direito público, o projeto de incentivo fiscal para o Parque Tecnológico é “agressivo e sem precedente no país”. Perez afirma que a ousadia da Prefeitura em propor um pacote de incentivos, que subsidia em até 60% os investimentos em projetos de impacto, deve atrair número significativo de empresas. “Também estamos propondo que o Parque seja gerido por uma organização social, no entanto, dependemos de algumas adequações na legislação vigente”.

O encontro foi oportuno também para a apresentação do plano urbanístico do Parque Tecnológico que estará em sintonia com projetos de melhoria para a região como a Operação Urbana Consorciada Rio Verde-Jacu, o projeto viário da avenida Jacu Pêssego/Nova Trabalhadores e o Pólo Institucional de Itaquera. “As ações do poder público caminham para melhorar a Zona Leste, criando um circulo econômico virtuoso, para gerar renda, aproximar emprego dos domicílios, transformando essa região em referência urbana”, ressaltou a arquiteta Maria Teresa Grillo, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano.