Programa de Combate ao Desperdício coleta frutas, legumes e verduras que não foram vendidos em feiras livres da cidade
Criado como projeto piloto em 2017 e instituído em 2019, o Programa Municipal de Combate ao Desperdício e à Perda de Alimentos se tornou uma política pública da Prefeitura de São Paulo de combate à fome. Neste mês, alcançou um importante marco desde o início de suas operações. Ao todo, já foram doadas 500 toneladas de frutas, legumes e verduras arrecadados em feiras livres e mercados municipais por meio de doações.
“O programa tem importância fundamental para garantir a segurança alimentar e nutricional das famílias em situação de vulnerabilidade na cidade de São Paulo, sobretudo, introduzindo alimentos frescos e saudáveis na alimentação diária destas pessoas”, explica a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. “Este marco importante está sendo alcançado num momento de grande vulnerabilidade da população em situação de insegurança alimentar grave e moderada devido à pandemia da Covid-19”, completa.
Entre os anos de 2020 e 2021, no auge da pandemia, as doações somaram aproximadamente 260 toneladas de insumos, pouco mais da metade do total doado desde a criação do programa.
Atualmente presente em 27 feiras livres e dois mercados municipais: Kinjo e Pari, a iniciativa inovadora da Prefeitura de São Paulo promove o combate à fome por meio da promoção da segurança alimentar e nutricional, diminuição dos custos gerados com a coleta de resíduos, geração de trabalho e promoção da sustentabilidade ambiental.
O Programa de Combate ao Desperdício e à Perda de Alimentos está em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - ODSs da Organização das Nações Unidas (ONU), especificamente os objetivos 3 – Saúde e bem-estar; 8 – Trabalho Descente e Crescimento Econômico e 12 - consumo e produção responsáveis.
Geração de trabalho e renda
Atualmente, 106 beneficiários dos programas Operação Trabalho e Tem Saída integram equipes que entregam panfletos sobre o programa e realizam a coleta com feirantes que doam alimentos que estão em boas condições de consumo, mas não foram vendidos. Quando o feirante concorda em doar, as equipes coletam as frutas, legumes e verduras e encaminham diretamente para as entidades credenciadas.
Cada beneficiário recebe R$ 1.272,60 para trabalhar seis horas diárias, totalizando 30 horas semanais.
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