Por: Célio Soares

Os empregos na economia criativa crescem acima da média na cidade de São Paulo. Em três anos, o crescimento foi de 9,1% superando o aumento do emprego no mesmo período que atingiu 5,8%, atingindo, em 2009, 153.271 empregos criativos. No Brasil, havia 753.178 trabalhadores formais na economia criativa, enquanto que no estado esse número foi de 296.231. Esses números foram apresentados pelo coordenador de Desenvolvimento Econômico da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, José Alexandre Sanches durante palestra na Fecap- Faculdade de Economia Álvares Penteado. Segundo Sanches, a economia criativa é uma das alavancas do desenvolvimento do município de São Paulo por potencializar ações criativas para os segmentos que compõe o setor.

A economia criativa é o conjunto de atividades baseadas no conhecimento com impactos: macro e microeconômicos para a economia global, promovendo inclusão social, diversidade cultural e desenvolvimento humano. Os setores da indústria criativa, segundo a Fundap- Fundação do Desenvolvimento Administrativo são: artes performáticas; artesanato; artes visuais; plásticas e escrita; arquitetura e design; audiovisual; edição e impressão; ensino e cultura; informática, moda; patrimônio, Pesquisa & Desenvolvimento; e publicidade e propaganda.

Conforme levantamento da Fundap encomendado pela Prefeitura de São Paulo, a atividade que possui o maior número de profissionais da economia criativa na cidade é informática e vindo a seguir, edição e impressão. Já os distritos paulistanos com maior incidência do setor de informática são a Sé, Jardim Paulista, Liberdade e Itaim Bibi.

Para Sanches, os governos devem criar políticas públicas que incentivem a economia criativa, organizem e fortaleçam as condições produtivas. “A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho iniciou estudos para identificar novos negócios criativos e, em breve, deve lançar um projeto de incentivo a essa indústria que é muito importante do ponto de vista do empreendedorismo e da geração de renda e emprego na cidade de São Paulo”, acrescentou o coordenador de Desenvolvimento Econômico da Semdet.