Live sobre desafios da conexão entre doador e entidades parceiras encerra semana do aniversário do Banco de Alimentos

Sensibilização das feiras e logística de distribuição foram temas da discussão do último encontro da semana

Na manhã desta sexta-feira, 19 de fevereiro, aconteceu a última live do aniversário de 19 anos do Banco de Alimentos, programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo. Desta vez, o conteúdo foi voltado à relação entre os doadores e as entidades, além de formas de obter mais doações. No primeiro bloco, um estudo realizado pela FGV – Fundação Getúlio Vargas foi apresentado pelas alunas Camila de Freitas Maluf e Camila Monteiro Sandrini, sob a orientação da professora e coordenadora do Centro de Logística e Supply Chain da FGVcelog, Priscila Laczynski de Souza Miguel.

As estudantes aplicaram um questionário on-line que foi respondido por 240 entidades. “Este projeto iniciou em abril de 2020. Buscamos entender o processo e ajudar na parte de expedição com a entrega das doações nas entidades”, explica Priscila Miguel.

“A Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional, setor responsável pelo Banco de Alimentos da Prefeitura de São Paulo, é fundamental para a estruturação de políticas públicas que promovam a segurança alimentar na cidade, além de combater as desigualdades, fazendo com que alimentos de qualidade cheguem a pessoas mais vulneráveis. Só em 2020 conseguimos distribuir mais de 2 mil toneladas de produtos para as entidades cadastradas em nosso banco”, destaca secretária de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso. “Essa semana de comemorações foi fundamental para ressaltarmos a importância deste equipamento, sem esquecer das nossas obrigações e de como ainda podemos ajudar centenas de paulistanos”, complementa.

Na sequência, a coordenadora da programa de Combate ao Desperdício de Alimentos, Célia Alas, deu um panorama histórico sobre a iniciativa, que começou em 2017. O foco é atuar na conexão de feiras e mercados com entidades para distribuição de frutas, verduras e legumes de excelente qualidade; apenas 5% do que é arrecadado não é consumido e essa triagem é feita pelo Banco de Alimentos. “Temos no momento 21 feiras trabalhando e estamos mapeando novas outras feiras, além de mercados e entidades para realizar novas conexões”, explica.

As entidades parceiras foram representadas por Gislene Gimenez, Presidente da ONG Cri Amar; Sueli de Oliveira Soares dos Santos, Presidente do Instituto Querubim e Denise Antunes de Almeida, Diretora da Creche Maria Aparecida Sica - Mãe Doca.

“Nosso trabalho é braçal e precisamos muito do que obtemos por meio dele. Esse programa é importante porque evita o desperdício e atende as crianças e famílias do entorno”, explica Gislene Gimenez.

Devido à pandemia, o desafio tornou-se ainda maior. Com as restrições de capacidade das instituições, os atendimentos presenciais diminuíram, o que exige um esforço extra das entidades em manter o contato com as crianças e famílias beneficiadas.

“Começamos a atuar no Combate ao Desperdício de Alimentos em 2019 e em dois meses, arrecadamos 840 quilos de alimentos. Utilizamos na própria instituição e também doamos para as famílias”, conta Denise Antunes.

Durante as conversas, também foi possível identificar em quais locais é necessário investir mais fortemente na sensibilização dos feirantes, como na Parada de Taipas, e ampliar ainda mais o território de atendimento e oferta dos serviços do Banco de Alimentos.

Confira como foram as lives em: www.facebook.com/spsmdet