A Prefeitura de São Paulo abre nesta terça-feira, 16 de fevereiro, inscrições para o Programa Operação Trabalho - POT Volta às Aulas, destinado à inserção de mulheres no mercado de trabalho e ao reforço da aplicação dos protocolos sanitários e de distanciamento social nas escolas municipais. A iniciativa é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo e as secretarias municipais da Saúde e da Educação. As inscrições serão feitas nas escolas da região onde as candidatas moram pelas Diretorias Regionais de Ensino (DREs). O prazo para se inscrever termina na quinta-feira, 18 de fevereiro, às 17h.
O POT Volta às Aulas oferece ao todo 4.590 vagas distribuídas nas unidades das 13 DREs da capital paulista. Prioritariamente, o programa admitirá mães de alunos de escolas públicas municipais ou mulheres que morem nas comunidades onde elas estão situadas com idades entre 18 e 50 anos.
“Ações como essa são importantes para contribuir com as famílias que contam muitas vezes apenas com as mulheres para garantirem o sustento da casa. Nessa atividade, as mães atuarão como ‘guardiãs dos protocolos sanitários’ dos alunos”, afirma a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo, Aline Cardoso.
As selecionadas receberão o valor de R$ 1.155,00 mensais para uma carga hora de trabalho de 30 horas semanais divididas em 6 horas por dia. O contrato de trabalho terá duração de seis meses, de fevereiro a julho de 2021.
No total, serão aplicados R$ 31,8 milhões no projeto, desenvolvido por meio do POT - Programa Operação Trabalho. Cada uma das unidades da rede municipal de ensino deverá manter três mulheres selecionadas para o projeto. “Além de promover a inclusão social e econômica das beneficiárias, o projeto visa à capacitação profissional dessas mulheres, algo que as ajude na reinserção definitiva ao mundo do trabalho”, afirma o secretário municipal de Educação, Fernando Padula.
As selecionadas serão responsáveis pelo monitoramento do cumprimento das normas de distanciamento social, uso correto da máscara e do álcool gel, apoio às boas práticas de higienização e segurança como aferição de temperatura, higienização de equipamentos escolares e ambientes de uso coletivo.
“As mulheres foram diretamente impactadas na pandemia, sobretudo, na saúde mental, muitas ficaram sem trabalho ou mesmo no home-office, a sobrecarga mental delas que já e grande só aumentou. Portanto, essa iniciativa é pensando na saúde das mães e, claro, nos filhos que retornam ao convívio escolar com a segurança necessária e o acolhimento delas”, salienta o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido dos Santos.
Para se candidatar, é necessário cumprir os critérios do Programa Operação Trabalho como estar desempregadas há mais de quatro meses e ter renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa da família. A triagem das candidatas será feita pelos técnicos do Cate - Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo.
As candidatas serão convocadas em horário marcado nos postos do Cate para entregar documentos de comprovação dos critérios de contratação como RG, CPF, carteira de trabalho e comprovante de residência.
Capacitação
As mulheres selecionadas serão capacitadas por meio de um curso on-line para atuar na função. A capacitação será feita pela Escola Municipal de Educação Profissional e Saúde Pública Professor Makiguti, vinculada à SMDET.
Durante o período de permanência no POT Volta às Aulas, as participantes deverão cumprir também 24 horas mensais de qualificação profissional no Portal do Cate (cate.prefeitura.sp.gov.br).
Serviço:
Inscrições: 16 a 18 de fevereiro, até às 17h
A convocação para a entrega da documentação será feita por e-mail e telefone.
Pré-requisitos para participar da seleção:
• Ter entre 18 e 50 anos;
• Morar na capital paulista;
• Estar desempregada há mais de quatro meses e não estar recebendo seguro-desemprego;
• Ter renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa da família;
• Estar com a situação cadastral do CPF regular junto à receita federal;
• Entregar autodeclaração de inexistência de doenças preexistentes e não pertencer aos grupos de risco da Covid-19.
Por: Solange Borges e Bárbara Ablas
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