São Paulo Confia amplia limite de empréstimos a microempreendedores

 Texto: Regina Ramalho

O banco de microcrédito da cidade “São Paulo Confia”, da Semdet- Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e do Trabalho, ampliará o valor de empréstimos concedidos para inclusão social e o desenvolvimento local a microempreendedores. Agora o valor máximo a ser emprestado na primeira concessão é de R$ 3 mil. Já o teto de financiamento teve elevação de 66,66% passando de R$ 9 mil para R$ 15 mil.

“Percebemos que para a ampliação dos negócios dos clientes e criação de novos negócios, era fundamental valores mais compatíveis com os atuais preços de mercadorias, máquinas e equipamentos”, explica o presidente do Conselho de Administração do São Paulo Confia, Hugo Duarte.

O aumento dos empréstimos aliados às orientações da equipe de especialistas técnicos do São Paulo Confia possibilitará que os clientes obtenham mais condições para negociações e melhores preços na compra de mercadorias e equipamentos. Como conseqüência, permitirá que o empreendedor ofereça menor preço de revenda e aumente sua margem de lucros.

A ampliação da faixa de concessão de crédito alinhou as ações do São Paulo Confia, com o estabelecido pelo “Programa Nacional de Microcrédito Produtivo e Orientado”, do governo federal. Criado em 25 de abril de 2005, o programa foi a forma encontrada para legitimar todas as ações de microcrédito verificadas no Brasil desde 1999, e possibilitar aos microempreendedores não só o crédito, mas também todo suporte e orientação para aplicação dos recursos. Valorizando a vocação empreendedora dos brasileiros e auxiliando a legalização de suas atividades.

Além do aumento dos valores emprestados, os especialistas do Banco São Paulo Confia, estão reunindo estudos sobre franquias de máquinas que possibilitam, diversas linha de trabalho autônomo, nos segmentos de alimentação, fabricação e prestação de serviços; junto aos mais diversos fabricantes de equipamentos. Para que, dessa maneira, também possam ser atendidos os clientes que ainda não descobriram sua vocação empreendedora, mas em razão do desemprego necessita encontrar mecanismos de geração de trabalho e renda.