Mais de 800 pessoas são capacitadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Ade Sampa durante o Salão do Artesanato

Artesãos e manualistas tiveram mais de 40 horas de palestras e workshop para aprimorar técnicas de produção e gestão de negócios

 

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Prefeitura de São Paulo e a Ade Sampa – Agência São Paulo de Desenvolvimento promoveram uma série de atividades durante o 11º Salão do Artesanato – Raízes Brasileiras, realizado entre os dias 7 e 11 de novembro na Expo Center Norte, na capital paulista.

As ações fazem parte do programa Mãos e Mentes Paulistanas, criado para apoiar o setor de artesanato e manualidades no município. A política pública tem como objetivo a capacitação técnica e empreendedora dos profissionais para impulsionar a geração de renda de artesãos e trabalhadores manuais.

Para participar do 11º Salão do Artesanato, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico criou um espaço exclusivo para exposição e venda da produção de mais de 40 artesãos paulistanos, que tiveram a oportunidade de apresentar a arte da cidade na maior vitrine do artesanato brasileiro. A escolha dos profissionais aconteceu por meio de chamamento público. Foram comercializados no local itens como bijuterias ecológicas e étnicas, rendas, cerâmicas, origamis, têxtil, costura e marchetaria.

“As ações realizadas no Salão do Artesanato são apenas o ponto de partida para um conjunto de atividades que beneficiará esse setor tão importante para a nossa cidade. Além da exposição e venda dos produtos, o evento também permitiu a criação de uma rede de contatos entre os empreendedores, o que contribui para o desenvolvimento do ecossistema da área e potencializa a geração de renda dos trabalhadores”, afirma a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Aline Cardoso.

O retorno dos expositores sobre o espaço foi bastante positivo. “Eu só tenho a agradecer à Prefeitura pela exposição Mãos e Mentes Paulistanas. Nossa maior dificuldade é divulgar o trabalho que fazemos, por isso essa oportunidade foi ótima”, revelou Adriana Covolo, artesã que recicla cápsulas de café e as transforma em joias ecológicas.

Para Gisele Rosa, que trabalha com artesanato em vidro na Associação Cultural Poder Negro, o intercâmbio com a produção de todo o país foi o mais interessante no evento. “Ter contato com a arte de todo o Brasil aumenta nosso conhecimento e inspira a nossa produção local”, afirmou.

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, em parceria com a Ade Sampa, também levou para o Salão do Artesanato o estande Arena Saberes e Inspirações. O espaço recebeu palestras e workshops para capacitar os artesãos em atividades técnicas e de gestão de negócios. Ao todo, foram mais de 40 horas de conteúdo sobre novos materiais, técnicas, orientações voltadas para mercado, vendas e marketing. Aproximadamente 800 pessoas acompanharam as atividades na Arena.

Eliana Brasil, artesã que trabalha com biogravura, destaca a importância da Arena Saberes e Inspirações para trabalhadores manuais como ela. “Os workshops e oficinas foram muito importantes para orientar e ajudar a sair da informalidade, tanto eu, que estou no mercado há 35 anos, quanto quem está chegando agora e já conta com todo esse apoio. Além disso, aprendemos a cuidar melhor dos nossos negócios”, disse.

11º Salão do Artesanato

A 11ª edição do Salão do Artesanato – Raízes Brasileiras teve como proposta valorizar a importância cultural do artesanato para a preservação das raízes históricas dos povos e incentivar a venda de produtos, colaborando para geração de emprego e renda. O evento teve apoio do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O Salão recebeu a produção de profissionais de 25 estados e do Distrito Federal. A feira recebe anualmente mais de 50 mil visitantes, cerca de 1.500 artesãos e um volume de negócios superior a 5 milhões de reais.


Por: Rodrigo Melo

rodrigomelo@prefeitura.sp.gov.br