Por: Solange Borges

O Secretário Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE) Artur Henrique participou ontem, 4, da cerimônia de formatura dos alunos do Projeto Futuro em Nossas Mãos. O evento foi realizado no auditório do Edifício Olido, reunindo mais de 100 convidados, entre alunos, familiares e representantes das empresas envolvidas na parceria.

Para Artur Henrique incentivar projetos como o Futuro em Nossas Mãos é uma das tarefas da SDTE. “Ações como essa ampliam as oportunidades de trabalho e para contribuir mais, estamos articulando com empresas e outras organizações as possibilidades de aproveitar a mão de obra formada nos cursos que promovemos através dos CATs, do incentivo ao empreendedorismo, entre outras atividades”, ressaltou Artur Henrique.

Criado pela Votorantim Cimentos, em 2003, o projeto Futuro em Nossas Mãos promove a inclusão social de jovens entre 18 e 29 anos por meio da qualificação profissional em setores ligados à cadeia de negócios do Grupo Votorantim. “O Futuro em Nossas Mãos, com mais de 400 jovens formados, tem os melhores indicadores dentro da Votorantim e o sucesso dele é viável pelas parcerias estabelecidas e pelo empenho e dedicação dos alunos”, destacou Juliana Rodrigues Pinto, da Votorantim Metais.

O coordenador técnico do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Luiz Roberto Gaspareto, ressaltou a importância da formação pelo exemplo na figura dos professores Humberto Belo Vieira e Marly Pivoto, que acompanharam os alunos durante o curso. “Temos essa filosofia no Senai, pois é um motivador. Nosso corpo docente tem a postura de passar o ensinamento técnico, mas também o humano, para a formação cidadã. Isso marca e ajuda o aluno a trilhar um caminho de sucesso dentro das empresas pelas quais eles passarão”, afirma.

Superação - Em um grupo formado em sua maioria por homens, a aluna Deise Martins Ferreira Barbosa, 27 anos, superou a timidez e conclui o curso em Serralheria de Alumínio, com elogios dos professores. “Agora quero conquistar o meu emprego nesta área. Tive que passar por cima de muitas situações para continuar. Era mesmo complicado ser a única mulher do curso, mais fui incentivada e vi que era possível vivenciar essa experiência”, relatou a aluna.

Compuseram também à mesa Luís Claudio Viesti, da Associação Nacional dos Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal) e Luiz Valério de Paula Trindade, da Belmetal.