Serão finalizadas amanhã, 7, as entrevistas previstas da segunda fase de avaliação com os autores dos projetos inscritos no Programa de Valorização de Iniciativas Tecnológicas (Vai Tec). A iniciativa faz parte das estratégias da Agência São Paulo de Desenvolvimento (ADE SAMPA), que coopera com a Secretaria Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo (SDTE), e visa apoiar ideias que auxiliem no desenvolvimento de São Paulo, enfrentando os desafios encontrados no dia-a-dia do munícipe e trazer melhorias para a capital.
Está no cronograma da comissão avaliadora uma reunião para atribuição das notas finais e divulgar o resultado até o dia 18 deste mês, quando serão conhecidos os vencedores, que terão direito a um subsídio de até R$ 25 mil. Segundo um dos integrantes da comissão, Caio Valiengo, da coordenação de Políticas para Juventude, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania, “os projetos apresentados no edital, em sua maioria, dialogam com o ponto de vista que a gestão tem em relação à melhoria da cidade”.
Os selecionadores avaliaram, na etapa de entrevistas, 458 participantes em temáticas em áreas como cultura, lazer, trabalho, saúde, mobilidade urbana, direitos humanos e desenvolvimento local. Entre os projetos está o “Puric, costurando redes de comunicação“, de Wilbert Rivas que pretende criar uma plataforma, site e aplicativo a fim de facilitar o acesso de imigrantes e refugiados a sites de órgãos públicos.
Rivas, que é boliviano, afirma que a maioria dos sites públicos possui linguagem complicada para quem ainda não tem domínio da língua portuguesa. “Isso impossibilita a realização de cadastro e preenchimento de fichas, por exemplo”, explica o participante. Se for selecionado, a plataforma será criada em espanhol e português e, em uma segunda etapa, em francês e inglês.
Já Ateval Lourenço da Silva, idealizou o projeto “Mídia para Todos”, envolvendo comunicação social, cidadania, educação e cultura com o objetivo de atrair pessoas de todas as idades para participar do universo da interlocução. Através de uma rádio comunitária online denominada “Rádio Comunidade”, haverá participação ativa na programação com opiniões, sugestões de eventos, entre outras atividades. “Nós esperamos que as pessoas tenham interesse com os acontecimentos do seu entorno, utilizando a vivência prática do rádio, que ainda é uma das grandes difusoras de informação”, revela Silva.
Com foco na saúde, Alicia Weisz e Axel Cobelo mostraram suas ideias para criar um site e aplicativo com o tema “Anorexia e Bulimia”. “Percebemos que o mercado é escasso de temas como este. Lançamos o projeto piloto de um site, que pode virar aplicativo para orientar as famílias, esclarecendo as principais dúvidas sobre estes problemas”.
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