Quati

Mamíferos

   
1) Nome Popular :  Quati
 
2) Nome científico : Nasua nasua
3) Onde pode ser encontrado em vida livre na cidade: CR: Parques Anhanguera e Carmo; Bairros Grajaú, Santa Terezinha, Itaquera, Vila Maria, Perus, Parada de Taipas; e Fazenda Capivari (SABESP)- Distrito Engº Marsilac.
4) Biologia: Habitat Vive em florestas e cerrados, no chão e na copa das árvores.
Comportamento Terrestre e arborícola. Os machos são solitários mas as fêmeas e os jovens andam em grupos de até 30 animais.
Alimentação Frutos silvestres, invertebrados e pequenos vertebrados como lagartos e peixes.
Reprodução As fêmeas deixam o grupo quando vão dar nascimento aos filhotes, criados em ninhos construídos nas árvores.
Grau de ameaça no Estado de S.Paulo e no Brasil
5) Relação com a cidade (adaptação, impacto, doenças)  Devido a alteração de seus habitats, o quati tem se aproximado de sítios e chácaras em busca de alimento, estreitando assim a relação com o homem. Muitas vezes são capturados e mantidos em cativeiro. Por ser uma espécie facilmente domesticável, sua reabilitação para retornar a vida livre na maioria das vezes se torna impraticável.
6) Curiosidades(tamanho, coloração, etc)  
7) Histórico e fatos interessantes de animais atendidos:  Geralmente são encontrados próximos a residências, provavelmente em busca de alimentos ou capturados da natureza e mantidos em cativeiro, sendo abandonados quando começam a apresentar ou causar problemas. Foi o caso de um filhote, fêmea (cadastro 4841), encontrado ainda filhote, tendo sido sua mãe vítima de atropelamento, foi mantido por um munícipe durante 8 meses e posteriormente encaminhado a Divisão de Fauna (agosto de 1996), como se tratava de um animal manso, após restabelecimento de sua condição geral, foi encaminhado a um criador conservacionista.
Os quatis são também constantes vítimas de atropelamentos. Foi o caso de um quati (cadastro 10390), adulto, fêmea, atropelado na Serra da Cantareira, sendo recebido em março de 1999 apresentando diversas escoriações e fratura do dedo da mão direita. Após um período de internação de dois meses e recuperação completa, foi solto novamente no Parque da Cantareira.
8) Fontes consultadas  *Emmons, L.H. 1990. Neotropical Rainforest Mammals: A Field Guide. The University of Chicago Press, Chicago. 281p
*Nowak K. 1991. Walker’s Mammal of the World, Vol. VI. The Hopkins University Press, 1101 p.
*Silva, F. 1984. Mamíferos Silvestres. Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
*Arquivos da Divisão de Fauna