Julho Amarelo: Pessoas que vivem com HIV devem se vacinar contra as hepatites A e B

Doses estão disponíveis nos 16 Serviços de Atenção Especializada (SAEs) em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs/Aids)

Arte com fundo vinho e laço amarelo no canto superior esquerdo. Abaixo do laço há o texto em amarelo e branco "Julho Amarelo - Hepatites Virais". Ao centro da imagem, há o texto, também em amarelo e branco "Vacinação - Pessoas vivendo com HIV" Acima dessas frases há uma ilustração de uma seringa. No rodapé da imagem, há a régua de assinatura com os logos do SUS, do Programa Municipal de DST/Aids de São Paulo e da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo.

Por Thiago Pássaro

O mês de julho ganha a cor amarela por conta da campanha mundial de conscientização sobre as hepatites virais, infecções que causam inflamação no fígado. Aproveitando a temática, o Programa Municipal de DST/Aids (PM DST/Aids), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de São Paulo, relembra que as pessoas vivendo com HIV devem se vacinar contra as hepatites.

“A vacina é a principal forma de se prevenir as hepatites A e B. É recomendado também o uso da camisinha, do não compartilhamento de objetos perfurocortantes (alicates, lâmina de barbear, etc.) e se testar regularmente”, diz Robinson Fernandes de Camargo, coordenador em exercício do PM DST/Aids. Vale lembrar que não existe vacina para a hepatite C.

As informações sobre a campanha da Secretaria Municipal da Saúde para o Julho Amarelo, incluindo os postos para realização de teste rápido podem ser acessadas no site da secretaria.

As doses contra as hepatites A e B estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da cidade de São Paulo e nos 16 Serviços de Atenção Especializada (SAEs) em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)/Aids da capital paulista. Nas UBSs, as pessoas vivendo com HIV precisam levar, além de documento com foto, prescrição médica; no SAE em que já faz o acompanhamento, basta só o documento com foto.

Desde maio de 2018, a secretaria passou a oferecer a vacina contra hepatite A para pessoas que fazem sexo oral-anal, com prioridade para gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSHs), travestis e pessoas trans. O objetivo é prevenir novos casos da infecção e, assim, evitar uma epidemia como a de 2017, quando foram confirmados 786 casos da infecção, 176 hospitalizações e dois óbitos.