Água: riqueza natural em perigo

Dia 22 de março comemora-se o Dia Mundial da Água por isso a Ouvidoria Geral da Cidade de São Paulo convida a todos para uma reflexão sobre a importância dessa riqueza natural.

Três quartos da Terra é formada por água, por isso parodiando a música, o planeta é água!
Contudo, essa água nem sempre é própria ao consumo. E mais, a crescente poluição de nascentes e rios representam séria ameaça à própria vida do planeta.

 

Não se trata de exagero ou de uma posição alarmista. Basta conhecer a realidade de outros países como Israel e Turquia que precisam comprar água de países vizinhos, que pela carência desse recurso natural desenvolveu várias técnicas para a reutilização da água e ainda equipamentos e tecnologia para tirar o sal da água, característica comum naquela região.

 

A Ouvidoria nesse dia especial dá ênfase ao trabalho em conjunto da Prefeitura da Cidade de São Paulo e o Estado de São Paulo para a limpeza de córregos que fluem na Capital. Trata-se de um programa abrangente que incluirá a educação ambiental no entorno das regiões afetadas.

 

A Ouvidoria também parabeniza os munícipes que, por meio de suas reclamações, propiciaram que a administração pública tomasse providências para preservar a distribuição, tratamento, fornecimento de água e mantivesse íntegra a rede de esgotos.

 

Em destaque as seguintes contribuições:

 

Abuso de Oficina Mecânica
O munícipe reclamou de várias irregularidades quanto a oficina mecânica, barulho, sujeira e estacionamento irregular. Acionada a Subprefeitura foi possível apurar que a desordem encobria a exploração de uma mina de água que servia para lavar os carros, em pleno bairro da Bela Vista.
A Subprefeitura canalizou a mina até a galeria de sua responsabilidade evitando que a água fosse contaminada e o uso particular indevido.

 

Não era apenas um buraco
O munícipe reclamou de um buraco em frente à sua casa, que estava cedendo e provavelmente logo o impediria de sair com o seu carro da garagem.
A Subprefeitura identificou que se tratava de um “arriamento do ramal domiciliar de esgoto” e assim notificou à Sabesp e orientou o munícipe a fazer uma vistoria interna da situação hidráulica da residência.

 

Esgoto a céu aberto
O munícipe reclamou que no fundo de seu imóvel passava uma canaleta com esgoto a céu aberto que estava infiltrando na base do muro.
A Subprefeitura apurou que era uma ligação irregular que misturava água pluvial e esgoto e desembocava em um poço da Sabesp.
Várias providências foram adotadas para a regularização da rede de esgotamento sanitário que é de responsabilidade da Sabesp.