Dia Internacional da Mulher

Nesta quinta-feira, 8 de março, se comemora o Dia Internacional da Mulher. A Ouvidoria Geral da Cidade de São Paulo não poderia deixar de parabenizar e demonstrar seu sincero respeito às suas funcionárias.

Nesta quinta-feira, 8 de março, se comemora o Dia Internacional da Mulher. A Ouvidoria Geral da Cidade de São Paulo não poderia deixar de parabenizar e demonstrar seu sincero respeito às suas funcionárias: Aline, Ana Paula, Andréia, Cecília, Cláudias, Cleide, Déboras, Edna, Eliana, Francisca, Izilda, Joice, Juliane, Keila, Mami, Márcia, Maria Cecília, Maria Gregória, Maria Inês, Maria Lumena, Marli, Nanci, Rosali, Rose Mari, Sheila, Sônias, Suely, Thalita, Vandessa, Walcyana e a todas as outras mulheres, que assim como essas, ajudam a fazer da nossa cidade um lugar melhor para se viver.

A Secretaria Coordenadoria da Mulher, da Secretaria Especial para Participação e Parceria preparou uma série de eventos para comemorar. Nesta quarta, 7 de março, às 18h30, a cantora Paula Lima fará uma apresentação no Vale do Anhangabaú, com as participações de Leci Brandão e Mart’Nália.

No Dia Internacional da Mulher, a partir das 9h, quem passar pelas diversas tendas montadas no Vale do Anhangabaú poderá participar da oficina Lian Gong, assistir as esquetes teatrais do grupo "Mulheres Mal Amadas" e uma aula de dança Afro e ainda conhecer os serviços municipais e de algumas ONGS voltados para as mulheres paulistanas.

Ainda no dia 8, às 9h30, a Ouvidora Maria Inês Fornazaro participará como palestrante do seminário “A mulher e as relações de consumo”, promovido pela Fundação Procon-SP, órgão vinculado a Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.

Durante todo mês de março, acontecerão palestras debates, seminários, oficinas, saraus, entre outras atividades.

A Ouvidoria apresenta a seguir alguns serviços municipais oferecidos às mulheres paulistanas.

Coordenadoria da Mulher
A Coordenadoria da Mulher faz parte da Secretaria Especial para a Participação e Parceria. Por meio de políticas públicas, essa coordenadoria busca melhorar a condição social das mulheres que, ainda hoje, enfrentam diversos problemas como a violência e a discriminação.

Programa de Planejamento Familiar
A Prefeitura implantou nos serviços de saúde o Programa de Planejamento Familiar que consiste na distribuição de métodos contraceptivos pelos distritos de saúde e a implementação do serviço de Contracepção Cirúrgica (laqueadura e vasectomia) nos hospitais municipais do Jabaquara, Vila Nova Cachoeirinha, Tatuapé, Campo Limpo, Waldomiro de Paula, Tide Setúbal, Ermelino Matarazzo e Maternidade Sara.

Aborto Legal
Segundo o Artigo 128 do Código Penal, o aborto é permitido nos casos de risco de vida para a mulher ou violência sexual. Os serviços de saúde municipais oferecem:
· Atendimento nos casos permitidos por lei para o aborto legal;
· Acompanhamento clínico, psicológico e social durante e depois da interrupção da gravidez ou, se for o caso, durante o pré-natal;
· Exames laboratoriais para diagnósticos de DSTs, inclusive sorologia para o HIV;
· Contracepção de emergência para casos de estupro, em até 72 horas do ocorrido;
· Coleta de material para identificação do agressor por meio de exame de DNA.

Programa Mãe Paulistana
A Rede de Proteção Mãe Paulistana é um programa da Prefeitura da Cidade de São Paulo que visa o desenvolvimento de ações e serviços de promoção, prevenção de doenças e assistência médica da gestante e do recém-nascido. As gestantes inscritas no programa terão acesso a todos os exames necessários e recomendados pela Sociedade Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, incluindo a ultra-sonografia. O mesmo acontecerá no acompanhamento do recém-nascido até o primeiro ano de vida. O programa também prevê para as gestantes, inscritas e acompanhadas na UBS (Unidade Básica de Saúde), o Bilhete Único Mãe Paulistana com créditos suficientes para os dias de consultas, um enxoval básico para o recém-nascido e a carteira com foto da criança no hospital. Para se inscrever, basta procurar a UBS mais próxima.

História do dia 8 de março
Tudo começou com um grupo de mulheres operárias de Nova York, nos Estados Unidos, indignadas com as condições de trabalho da fábrica de tecido em que trabalhavam. Organizaram uma greve, ocupando a fábrica e reivindicando:

· redução na jornada diária para dez horas (elas trabalhavam 16 horas); equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e
· tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.

Em represália aos protestos, as mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que em seguida foi incendiada, matando 130 tecelãs. Esse ato de violência ocorreu no dia 8 de março de 1857.

Em 1910, durante uma conferência internacional de mulheres, na Dinamarca, foi decidido que, em homenagem às operárias de Nova York, no dia 8 de março se comemoraria o Dia Internacional da Mulher. A data foi oficializada pelo ONU (Organização das Nações Unidas) por um decreto de 1975.

Nesse dia, pretende-se chamar a atenção para o papel da mulher, conscientizar e rever preconceitos e limitações impostas a elas durante a evolução da nossa sociedade.