CGM oferece curso sobre compras públicas

Capacitação ocorreu no auditório da Escola Municipal de Administração Pública de São Paulo (EMASP).

A Assessoria Técnica da Controladoria Geral do Município ofereceu ontem (26/05), das 10h às 18h, um curso de planejamento e execução de compras públicas para duzentos e vinte servidores de toda a Prefeitura Municipal de São Paulo.

Essa já é a segunda edição do curso, ministrado pelo próprio chefe da AT, Diogo Bardal. A primeira ocorreu em 22 de abril e reuniu cerca de sessenta pessoas.

A capacitação organizada pela EMASP, que tem como foco a boa governança dos recursos públicos, é composta pelos seguintes módulos: Elaboração de Termos de Referência, Dispensa Eletrônica de Serviços, Ferramentas de Controle Interno, Mapeamento de Processos, Integridade na Base de Dados e Gestão e Fiscalização de Contratos.

A partir de ações como essa, a CGM busca promover uma cultura organizacional, preocupada em identificar e gerir os riscos presentes nas diversas etapas dos processos administrativos.

Segundo Diogo Bardal, a ideia da CGM é mapear todos os servidores que trabalham com compras públicas na PMSP e capacitá-los. “Em outros países, por exemplo, para atuar em determinados cargos sensíveis, os funcionários precisam passar por um treinamento específico. É uma forma de fomentar o controle interno que pode ser implantada na cidade de São Paulo”.

O curso oferecido pela Controladoria tem três objetivos principais: migrar de uma análise exclusivamente legalista para um controle focado na responsabilidade, mostrar a importância do registro das informações e chamar a atenção para os riscos e vulnerabilidades de um contrato.

De acordo com Diogo Bardal, o encontro ainda ajuda na troca de experiências. “É normal que os servidores enfrentem problemas similares durante os processos de compra e aqui é o local ideal para compartilhá-los”, explicou.

Durante o treinamento, os servidores também fazem exercícios para por em prática aquilo que aprenderam. Nessa edição, os alunos fizeram dois estudos de casos: uma contratação de call center e um edital de limpeza e conservação.

Para o chefe da AT, é importante que os servidores efetivos façam esse curso. “Sabemos que qualquer órgão público tem alto grau de rotatividade. Capacitar servidores de carreira é uma forma de passar a cultura de controle interno para as próximas gestões”.