Cidadania é destaque no carnaval paulistano

"Em fevereiro tem carnaval..." Época de diversão e alegria, cada um tem o seu jeito preferido de aproveitar a festa.

"Em fevereiro tem carnaval..."  Época de diversão e alegria, cada um tem o seu jeito preferido de aproveitar a festa. Há quem diga que nenhum outro povo do mundo sabe comemorar tão bem quanto o brasileiro.

Seja na rua com os amigos, nos blocos de bairro ou nas escolas do sambódromo, não podemos esquecer do respeito a nossa cidade. Latas de bebida, embalagens de espuma de carnaval e papeis picados se acumulam nas áreas de festas. Além de sujar o lugar em que vivemos, o lixo do chão, somado as chuvas fortes freqüentes nessa época do ano, acaba entupindo bueiros e trazendo conseqüências graves como alagamentos e enchentes.

A questão da preservação ambiental poderá ser vista também no sambódromo. As escolas de samba Vai-Vai e Rosas de Ouro apresentam temas ligados a degradação do planeta e ressaltam a importância da reciclagem para a nossa qualidade de vida.

Outro importante ato de respeito ao planeta será realizado pela SPTuris, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica e a Key Associados, para minimizar os efeitos do aquecimento global. As emissões de gás carbônico geradas nos quatro dias de desfile das escolas de samba de São Paulo serão compensados pelo plantio de 1200 árvores em áreas de reflorestamento de Mata Atlântica. 

Vale lembra que o rodízio municipal de veículos está suspenso na segunda, terça e quarta-feira de carnaval (de 19 a 21/02). A medida foi tomada porque nessa época ocorre uma redução de número de veículos em circulação na cidade. Tudo certo para o paulistano cair na folia!

A história

O carnaval tem suas origens no entrudo português, uma festa popular em que as pessoas jogavam água, farinha, ovos etc. uma nas outras. Acontecia três dias antes da quaresma e tinha um significado ligado à liberdade, sentido que permaneceu até hoje.

O carnaval feito de desfiles e fantasias é originário das sociedades vitorianas do século XIX. As cidades de Paris e Veneza foram as grandes exportadoras desse modelo para o mundo.

Na cidade de São Paulo, o primeiro desfile promovido pelo poder público foi em 1934, quando o então prefeito Fábio da Silva Prado criou o Departamento de Cultura e Recreação e destinou verba, coletada entre seus amigos, para financiar o evento.