Gestantes da capital serão monitoradas pela Secretaria Municipal da Saúde em prevenção à gripe A (H1N1)

UBS e as equipes do ESF farão contato telefônico e visitas domiciliares para prevenir e orientar 84 mil gestantes atendidas pela rede de saúde

A partir desta terça-feira (11), as gestantes cadastradas no Programa Mãe Paulistana serão contatadas pelas unidades básicas de saúde (UBS) ou receberão visitas das equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) em seus domicílios. O objetivo é ampliar as medidas de prevenção e reforçar as orientações sobre os cuidados necessários para se evitar a gripe A(H1N1), além de providenciar os encaminhamentos necessários àquelas que manifestem sintomas de gripe. Atualmente, o Programa Mãe Paulistana, que já ultrapassou a marca dos 350 mil partos desde a implantação, acompanha 84 mil gestantes em todo o município.

Além das ligações e visitas domiciliares, haverá a distribuição de material informativo, com esclarecimentos válidos para qualquer pessoa. "A população deve continuar atenta à prevenção e buscar por atendimento médico caso apresente sintomas da gripe A (H1N1)", alerta Januario Montone, secretário municipal da Saúde. "Devido às gestantes pertencerem ao grupo de risco, vamos garantir que, ao primeiro sintoma, ela receba os cuidados necessários em serviço de saúde", conclui.

A Secretaria Municipal da Saúde vem adotando, desde abril, uma série de medidas que têm por objetivo reduzir o impacto da pandemia na cidade. Desde o dia 26 de julho, as 115 Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs) passaram a funcionar também aos domingos, disponibilizando os serviços para quem manifestasse sintomas também nos finais de semana. A partir da última sexta-feira (7), as 115 AMAs passaram a distribuir, mediante prescrição médica e apresentação de formulário de controle, o medicamento oseltamivir para pacientes oriundos das redes privada e pública de Saúde.