Cidade de São Paulo prorroga vacinação contra gripe até 1º de junho

É muito importante que idosos, profissionais de saúde, gestantes e crianças de 6 a 23 meses sejam imunizados

A Campanha Nacional de Vacinação Contra a Influenza (gripe), que inicialmente terminaria dia 25 de maio, foi prorrogada até o dia 1º junho (sexta-feira) na cidade de São Paulo. Dessa maneira, pessoas que perderam o prazo terão mais uma semana para buscar a imunização.

Idosos, profissionais de saúde, gestantes, crianças de 6 a 23 meses precisam ser vacinados anualmente. Em 2012, até o momento, apenas a população indígena atingiu os índices esperados de vacinação.

A Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA), órgão da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) responsável pela aplicação da vacina, manterá o atendimento em 440 UBS, de segunda à sexta. No sábado (26/5), as pessoas poderão procurar 77 AMAs em diversos pontos da cidade. A relação completa pode ser consultada no site http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/saude/vigilancia_em_saude/noticias/index.php?p=40108 ou pelo telefone 156.

Sobre a vacina

A vacina, além de proteger contra a gripe, reduz o risco de complicações respiratórias e pneumonia. São necessárias duas semanas para que comece a fazer efeito. Por isso, a Campanha acontece no outono, para oferecer proteção no inverno, quando ocorre maior circulação do vírus influenza. O contágio da gripe ocorre através das secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir ou espirrar. O vírus também é transmitido da forma indireta, por meio das mãos que podem levar o agente infeccioso direto à boca, olhos e nariz, após contato com superfícies recém-contaminadas por secreções respiratórias. Medidas simples como: lavagem frequente das mãos, usar lenços descartáveis, cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, manter os ambientes arejados, também ajudam na prevenção.

É importante que as pessoas saibam que a vacina não causa gripe. Ela nunca provocará este tipo de reação porque na sua composição existem apenas partículas de vírus mortos. Uma pequena parcela de vacinados pode apresentar dores musculares e mal-estar em até dois dias após a aplicação, o que não a contra-indica.