A existência de múltiplos desafios área da saúde era o que mais chamava a atenção de Leandro Soares Barbosa, ainda adolescente, nas histórias que sua mãe contava da sua vivência como enfermeira: “Gostava de ouvir o quanto a saúde trazia questões complexas”, lembra. Essa foi uma das razões que o motivou, em 2008, a iniciar o curso técnico em enfermagem.

Hoje, aos 38 anos, Leandro trabalha na Unidade Básica de Saúde (UBS) Humaitá, na Bela Vista, no centro da capital paulista. Atuar nessa região reforça aquele sentimento que despertou a vontade de ir para a área da saúde, já que é um local que conta com uma população muito diversa e desafios muito particulares.

Profissional toca violão para os participantes do grupo de idosos da UBS (Foto: arquivo pessoal/SMS)

Além disso, o técnico trabalha com vacinação e notificação de doenças compulsórias, duas áreas essenciais e que tiveram muito destaque, especialmente durante o período da Pandemia de Covid-19.

Leandro trabalha desde 2010 no Sistema Único de Saúde (SUS) da capital. Ele conta que atuou na rede privada durante apenas um ano, mas retornou para a rede pública assim que foi possível: “A atenção básica é o trabalho com o qual eu me identifico mais”.

O técnico diz que sempre gostou de lidar com pessoas e atuar na atenção básica é especial por possibilitar a criação de vínculo com os pacientes: “É muito gratificante receber um obrigado sincero porque você impactou na vida de uma pessoa”. Ele acredita na máxima "Gentileza gera gentileza".

Descoberta profissional

Depois de concluir o curso técnico em enfermagem, Leandro decidiu seguir para a graduação. No entanto, logo entendeu que não era o seu perfil e decidiu seguir atuando como técnico. Para ele, é importante reconhecer suas habilidades, limitações e desejos para poder continuar atuando com amor e dedicação na sua profissão.