Samu amplia parceria com o Corpo de Bombeiros para o atendimento móvel de urgência da capital

Operação é uma parceria entre a prefeitura de São Paulo e o governo do estado

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência na capital (Samu 192), da secretaria Municipal da Saúde (SMS), contará com a parceria de 94 bombeiros por dia para operar 20 ambulâncias no período diurno e 10 no noturno para complementar o atendimento pré-hospitalar na rede municipal de saúde da capital.

Os profissionais, que irão trabalhar nos dias de folga da escala de trabalho, integram a Operação Delegada dos Bombeiros, implantada pela Lei Municipal 18.038/2023, por meio de um convênio entre a Prefeitura Municipal de São Paulo e o Governo do Estado de São Paulo. A operação, que tem adesão voluntária, também prevê a participação de integrantes das Polícias Militar, Civil e Guarda Civil Metropolitana (GCM).

Segundo o secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco, trata-se de um complemento à capacidade operacional do Samu da capital, para reduzir cada vez mais o tempo de resposta no atendimento de urgência e emergência na capital. “Essa nova Operação Delegada dos Bombeiros chega aperfeiçoada no aspecto legal, técnico e logístico, beneficiando a população paulistana em questões de emergências médicas, acidentes e defesa civil”, avalia.

O projeto prevê ainda que os profissionais do Corpo de Bombeiros integrem o Centro de Comunicação e Operações do Samu e realizem atividades como treinamentos de prevenção de acidentes domésticos, de primeiros socorros e nas unidades escolares, operações de salvamento de animais e de guarda vidas nas represas e piscinas de equipamentos públicos municipais, entre outras.

Agilidade
O diretor do Samu, coronel Alexandre de Resende, explica que o serviço conta atualmente com 116 ambulâncias e mais 36 motocicletas para agilizar o tempo de resposta e fazer o melhor atendimento possível. “Com esse incremento de ambulâncias, conseguiremos reduzir ainda mais o tempo-resposta", destaca.

Segundo Resende, as ocorrências do Samu são divididas por nível de gravidade. “O serviço não foi feito para atender a todas as demandas, mas para atender as ocorrências mais graves". Segundo o diretor, estas são atendidas em cerca de 20 minutos, e as menos graves em 1h30. "Isso porque nós temos uma demanda imensa e precisamos priorizar as mais graves. Esse incremento de ambulâncias vai ajudar a reduzir o tempo de atendimento.”