Entre os 106.171 profissionais que integram os quadros da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), 74,3% (78.919) são mulheres. Elas estão nas áreas técnicas que formulam as políticas municipais em saúde, nos hospitais e prontos-socorros, nas equipes que percorrem os territórios levando ações de promoção em saúde, além das 471 Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que funcionam como referência de atenção e acolhimento para as mais de oito milhões de pessoas que utilizam o Sistema Único de Saúde (SUS) na capital.

De acordo com dados da Coordenadoria de Gestão de Pessoas (Cogep) da SMS, são 9.228 enfermeiras (83,3%), 11.291 auxiliares de enfermagem (84,93%), 8.993 agentes comunitárias em saúde (90,89%), 653 nutricionistas (97,17%), 567 terapeutas ocupacionais (92,65%), 7.798 médicas (51,86%), 991 psicólogas (78,15%), 1.564 cirurgiãs dentistas (68,06%), entre outras categorias que compõem equipes multiprofissionais em todos os 1.078 estabelecimentos da capital.

Além disso, 313 dos 451 cargos de chefia e direção da SMS são ocupados por mulheres. Nos últimos três anos, o SUS foi considerado pela população o melhor serviço público da capital: “Presentes em diversas partes da rede da saúde, desde o atendimento na ponta até cargos administrativos, as mulheres foram fundamentais nessa conquista”, destaca Sandra Sabino, secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância em Saúde.

Além das profissionais de saúde, o público feminino também representa a maior parte dos atendimentos na rede municipal, correspondendo, em média, a 70% dos pacientes acolhidos na rede. Em 2023, foram 50,6 milhões de serviços prestados às cidadãs que vivem em São Paulo, entre consultas, exames, visitas, cirurgias, urgências e outros, em todos os equipamentos.