Doses de reforço são essenciais para manter imunidade contra Covid-19

Em São Paulo a primeira dose de reforço (1ªDR) já está disponível para crianças acima dos 4 anos, e a segunda dose de reforço (2ªDR) pode ser tomada por todos com mais de 18 anos

A cidade de São Paulo aplicou, até o último dia 7 de março, um total de 37.788.487 milhões de doses contra a Covid-19. Deste total, 24.147.410 de doses foram dentro do esquema básico de vacinação (composto pela primeira e segunda doses ou dose única, no caso da vacina da Janssen), e 13.638.252 foram de doses de reforço (1, 2 e 3) distribuídas entre as várias faixas etárias aptas a recebê-las.

A diferença entre os números do esquema básico e das doses de reforço mostra que muitos cidadãos ainda não voltaram às Unidades Básicas de Saúde (UBSs) para tomar o reforço da vacina.

Reforço é importante para manter imunidade contra a Covid-19
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) enfatiza a importância de tomar as doses de reforço sempre que estas forem liberadas para a respectiva faixa etária, e respeitado o prazo entre uma dose e outra, que é de quatro meses.

Um estudo com mais de 1.550 pessoas, realizado entre 2021 e 2022 pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), ligada ao Governo Federal, mostrou que algum tempo após a tomada das duas doses do esquema básico de vacinação acontece uma queda nos níveis de imunidade, que, no entanto, são rapidamente restabelecidos após a dose de reforço.

As doses de reforço possuem, portanto, uma enorme importância dentro do esquema vacinal contra a Covid-19, pois aumentam a imunidade ao longo do tempo, e também conferem proteção ao organismo para defesa em relação às diferentes variantes do coronavírus que estão em circulação.

Esquema vacinal na cidade de São Paulo
Atualmente em São Paulo a primeira dose do esquema vacinal contra a Covid-19 é aplicada a partir da faixa etária entre 6 meses e 2 anos, 11 meses e 29 dias. Para este público, o esquema vacinal com a Pfizer Baby é realizado em três doses, sendo a segunda dose quatro semanas (28 dias) após a primeira, e a terceira dose oito semanas (56 dias) após a segunda. Vale lembrar que a vacina pode ser administrada simultaneamente com as demais vacinas do Calendário Nacional de Vacinação para o público infantil, segundo o Ministério da Saúde.

Já a primeira dose de reforço (1ªDR) está disponível para crianças acima de 3 anos que tomaram a última dose do esquema vacinal básico há pelo menos quatro meses; a segunda dose de reforço (2ªDR) pode ser tomada por toda a população acima de 18 anos de idade.

No dia 27 de fevereiro a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) iniciou também a vacinação com a Pfizer bivalente. O imunizante está disponível atualmente para todos os idosos acima de 60 anos de idade, além de pessoas acima de 12 anos com imunossupressão, indígenas, residentes em Instituições de Longa Permanência e funcionários destes estabelecimentos da cidade de São Paulo. Serão vacinadas as pessoas destes grupos prioritários que completaram o esquema básico ou que tenham uma ou duas doses de reforço, respeitando o intervalo de 4 meses da dose mais recente recebida. Até 7 de março, 362.903 pessoas haviam recebido a dose única da vacina bivalente.

Confira o boletim Vacinômetro, com as informações sobre as doses aplicadas na cidade de São Paulo.

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