A vacinação é uma das principais formas de prevenir doenças, uma vez que induzem o sistema de defesa a produzir imunidade. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a cada ano as vacinas são responsáveis por evitar cerca de 3 milhões de mortes por doenças preveníveis. Confira as vacinas que estão sendo ofertadas atualmente na capital.
Influenza
A cidade de São Paulo realiza a campanha de vacinação contra o vírus influenza, causador da gripe, nas UBSs e (AMAs)/UBSs Integradas, das 7h às 19h, além dos drive-thrus e megapostos da capital, das 8h às 17h. A imunização ocorre até o dia 3 de junho.
Estão elegíveis para receber a vacina contra a gripe os idosos com mais de 60 anos de idade e os profissionais de saúde. Novos grupos serão priorizados para a vacinação conforme o cronograma disponível na página da campanha.
O vírus influenza é um dos causadores da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) e habitualmente começar a circular no Brasil a partir de março, já o pico de casos ocorre durante o inverno.
A vacinação contra a gripe é essencial, pois além de prevenir casos de gripe, a imunização facilita o diagnóstico diferencial entre Covid-19 e outras doenças respiratórias.
Sarampo
A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) iniciou a campanha de vacinação contra o sarampo na última segunda-feira (4). Crianças de seis meses e menores de cinco anos de idade podem receber o imunizante. Além desse grupo, os profissionais de saúde e pessoas nascidas a partir de 1960 também podem atualizar a situação vacinal.
Mais de 709 mil crianças estão aptas para receber a vacina, a meta é alcançar 95% desse público. Para os nascidos após 1960, basta procurar as salas de vacinas para receberem o imunizante ou qualquer outro imunobiológico do calendário vacinal de rotina. Para os profissionais de saúde, a estimativa de público é 585.913 profissionais que atuam na cidade.
O sarampo é uma doença infectocontagiosa causada por um vírus chamado morbillivirus. O contágio ocorre através de secreções respiratórias, expelidas pelo doente ao tossir, respirar, falar ou respirar.
A vacinação continua a ser a forma mais eficaz de se prevenir contra a doença. Os imunizantes estão disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e nas Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, das 7h às 19h.
Poliomielite
Também iniciada no dia 4 de abril, a campanha de vacinação contra a poliomielite está disponível na cidade de São Paulo para todas as crianças menores de cinco anos que estejam com a vacina atrasada ou sem histórico de imunização, além de viajantes, imigrantes e refugiados de países endêmicos ou em surto nas mesmas condições.
A poliomielite, conhecida como paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus que pode infectar crianças e adultos. A transmissão ocorre pelo contato direto com secreções eliminadas pela boca ou fezes de pacientes infectados, ou ainda por meio de alimentos e água contaminada.
A doença foi eliminada do território brasileiro em 1990, devido a estratégia adotada em 1980 de realizar as campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite. Em 1994, os países da América, incluindo o Brasil, receberam o Certificado Internacional de Erradicação da Transmissão Autóctone do Poliovírus Selvagem da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Desde então, o país assumiu o compromisso de manter altas coberturas vacinais para garantir a eliminação regional da doença.
Para se vacinar, basta procurar umas das UBSs ou AMAs/UBSs Integradas, das 7h às 19h.
Covid-19
Desde janeiro de 2021, a cidade de São Paulo realiza a campanha de vacinação contra a Covid-19. Toda a população acima dos 5 anos de idade pode receber a vacina.
Atualmente, estão disponíveis a primeira dose (D1), segunda dose (D2), primeira dose adicional (DA1) e segunda dose adicional (DA2).
A imunização ocorre em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs)/UBSs Integradas, com funcionamento das 7h às 19h, bem como megapostos e drive-thrus, que operam das 8h às 17h.
Para se vacinar é obrigatório apresentar um documento de identificação, preferencialmente Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). Em caso de segunda dose ou dose adicional contra a Covid-19, é recomendado levar também a carteirinha com o registro das doses recebidas anteriormente.