Fase vermelha: saiba o funcionamento dos serviços e equipamentos de saúde na capital

Com as medidas mais restritivas que entram em vigor a partir deste sábado (6), só poderão funcionar os serviços essenciais

A cidade de São Paulo adotou as restrições previstas na 24ª reclassificação do Estado no Plano São Paulo e entra a partir deste sábado (6) na fase vermelha, a mais restritiva das medidas de combate à pandemia de Covid-19. Até o dia 19 de março, só poderão funcionar os serviços essenciais em todo o Estado.

Por questão de segurança e devido ao aumento de casos de Covid-19 na capital, a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS) também adota novas medidas de enfrentamento ao coronavírus. Confira:

> Os novos agendamentos para cirurgias eletivas serão suspensos nos hospitais municipais. As cirurgias que estavam marcadas até esta data serão realizadas;

> As cirurgias de emergência também serão realizadas normalmente;

> Os Hospitais Dia continuarão fazendo os agendamentos e as cirurgias sem interrupção;

> As Unidades Básicas de Saúde (UBSs) seguem seu funcionamento normal, das 7h às 19h;

> As Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) continuam com atendimento 24h.

A campanha de vacinação contra a Covid-19 continua nos postos do município. E toda a estrutura pode ser consultada na página Vacina Sampa.

A SMS alerta à população que redobre os cuidados com uso de máscara, higienização das mãos e principalmente o distanciamento social, evitando aglomerações.

Combate ao vírus
A SMS ampliou a capacidade de atendimento hospitalar com mais 170 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 258 de enfermaria exclusivos ao acolhimento e tratamento de pacientes diagnosticados com a Covid-19 no município.

Esses leitos foram instalados nos seguintes hospitais municipais: HM Moysés Deutsch (M’Boi Mirim), que recebeu 90 leitos de UTI e 130 de enfermaria; HM Carmino Caricchio (Tatuapé), novos 10 leitos de UTI e 20 de enfermaria; HM Gilson de Cássia Marques de Carvalho (Vila Santa Catarina), mais 10 leitos de UTI e 8 de enfermaria; e no HM Tide Setúbal (São Miguel), novos 26 leitos de UTI.

Ainda nos hospitais Cantareira e da Brasilândia, respectivamente 100 e 34 leitos de enfermaria foram transformados em UTI.

Desde o início da pandemia, a gestão municipal atuou de maneira emergencial e efetiva na ampliação de leitos. Antes da Covid-19, a cidade contava com 507 leitos de UTI e, no auge da pandemia, alcançou 1.340 leitos. Caso seja necessário, outros leitos serão criados na cidade São Paulo.

Atualmente, o município dispõe de 26 hospitais municipais, sendo oito deles entregues à população durante a pandemia: Brigadeiro, Brasilândia, Bela Vista, Capela do Socorro, Guarapiranga, Sorocabana, Parelheiros e Santo Amaro.

No Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch (M'Boi Mirim) foi construída uma unidade anexa com 100 leitos, que foram incorporados à operação do hospital e permanecerão após o fim da pandemia para uso dos moradores da região.