Vacina é a ferramenta mais eficaz da saúde pública na prevenção de doenças

Vacinação contra a Covid-19 em São Paulo é feita com os imunizantes do Butantan e da Oxford/AstraZeneca

Profissional da saúde prepara uma dose da vacina para ser aplicada. Ela segura a seringa numa das mãos e o frasco da vacina na outra

Esquema de vacinação contra a Covid-19 é de duas doses (Foto: Edson Hatakeyama)

 

Historicamente e no mundo todo, as vacinas são as ferramentas mais importantes utilizadas em intervenções de saúde pública na prevenção e controle de doenças. Elas impactam diretamente na redução do número de mortes, casos graves, sequelas e até mesmo na erradicação de moléstias.

Para cada doença ou região geográfica, existem grupos específicos a serem vacinados da primeira infância à idade adulta.

No combate à pandemia da Covid-19, as vacinas com aprovação em caráter emergencial têm sua aplicação indicada para pessoas a partir de 18 anos de idade. Aqui no Brasil, tanto a vacina do Butantan/Coronavac quanto a da Oxford/AstraZeneca tem essa indicação.

O medicamento injetável é aplicado por via intramuscular, geralmente nos braços (músculo deltoide). Excepcionalmente, pode-se também utilizar os glúteos.

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O esquema de vacinação de ambas vacinas é de duas doses. A vacina Coronavac possui intervalo mínimo de 2 a 4 semanas após a primeira dose, em média, 21 dias. Já a vacina da Oxford/AstraZeneca tem intervalo maior, de 4 a 12 semanas após a aplicação da primeira dose.

A recomendação é que o esquema seja completado com a mesma vacina. Ou seja, quem recebeu a primeira dose da Coronavac deve tomar a segunda do mesmo fabricante. E o mesmo para o imunizante da Oxford/AstraZeneca. O controle é feito pela Unidade Básica de Saúde (UBS) ou órgão que aplicou a vacina. O comprovante de vacinação também registra o nome do fabricante.

Por se tratarem de vacinas novas, ainda em fase de uso emergencial, a orientação é que em caso de reações adversas, a unidade de saúde mais próxima seja comunicada. Uma equipe local fará o acompanhamento dos possíveis sintomas.

Contudo, os relatos dos estudos na maioria dos casos apontam apenas para dores no local da aplicação, o que é comum em muitas vacinas para outras doenças.

E vale ressaltar ainda que adiar a vacinação contra a Covid-19 só é recomendado caso a pessoa apresente doenças febris moderadas ou graves.

Mesmo com a vacinação em curso na capital, os cuidados individuais e preventivos para evitar a Covid-19 devem continuar. Ao sair de casa, use máscara, cubra sempre o nariz e a boca com o antebraço ao tossir ou espirrar, lave as mãos frequentemente com água e sabão, evite aglomerações ou locais pouco arejados, evite tocar olhos, nariz e boca e não compartilhe objetos de uso pessoal.