CRS Norte comemora o Dia Mundial do Diabetes

Neste ano, o tema da campanha foi “Mulheres e diabetes: nosso direito a um futuro saudável”. Segundo pesquisa da Vigitel, a doença é mais comum em mulheres que nos homens

Por Aline Oliveira

O Dia Mundial do Diabetes é comemorado em 14 de novembro e foi criado em 1991 pela IDF (International Diabetes Federation) em conjunto com a OMS – Organização Mundial de Saúde, em resposta ao crescente número de diagnósticos da doença no mundo e para conscientizar a população da importância do diagnóstico precoce e do controle da doença, entre outros. Neste ano, o tema da campanha foi “Mulheres e diabetes: nosso direito a um futuro saudável”.

Atualmente, cerca de 13 milhões de pessoas convivem com a doença crônica no Brasil. Pesquisa da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), divulgada em 17/04/2017 pelo Ministério da Saúde, revela que no país “as mulheres registram mais diagnósticos da doença – o grupo passou de 6,3% para 9,9% no período, contra índices de 4,6% e 7,8% registrados entre os homens”.

Para celebrar o Dia Mundial do Diabetes as Unidades Básicas de Saúde (UBS) da Coordenadoria de Saúde (CRS) Norte realizaram uma programação especial com o objetivo de chamar a atenção dos usuários a respeito da doença.

As UBS da CRS Norte promovem grupos educativos para usuários diabéticos, com o objetivo de trocar experiências, acompanhar os pacientes, esclarecer dúvidas sobre a patologia, os medicamentos, etc. Para participar, procure uma unidade mais perto da sua residência.

A doença, seus tipos e sintomas

Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica, caracterizada pela falta de produção de insulina no corpo. Este hormônio é responsável por controlar a taxa de glicose no sangue, pois quando elevada pode afetar o funcionamento de vários órgãos como os rins, os olhos, os nervos e o coração.

Diabetes tipo 1: quando o pâncreas perde a capacidade de produzir insulina em decorrência de um defeito do sistema imunológico, fazendo com que nossos anticorpos ataquem as células que produzem esse hormônio.

Diabetes tipo 2: quando o corpo não produz insulina em quantidade suficiente ou cria resistência a ela – é considerado o estágio mais grave da doença.

Pré-diabetes: quando o paciente tem predisposição genética para desenvolver a doença, mas ainda não a tem de fato, ou seja, antecede a diabetes, servindo de alerta para evitar sua progressão.

Diabetes gestacional: desenvolvida durante a gravidez, pode ou não permanecer após o parto.
“A gestante deve iniciar o pré-natal o mais precocemente possível, porque se ela já for diabética, será encaminhada para o Ambulatório de Especialidade, pois é uma gestação de risco. No caso do diabetes gestacional, que é desenvolvido durante a gestação e pode ou não ser transitório, o diagnóstico só é feito durante o pré-natal, por isso a importância de fazê-lo logo no início da gravidez”, alerta José Joaquim Rodrigues Filho, ginecologista e assessor técnico da CRSN.

Os principais sintomas do diabetes envolvem fome e sede em excesso, emagrecimento ou ganho rápido de peso, vontade constante de urinar, mudanças de humor, formigamentos frequentes, etc. Em geral, o tratamento é feito com aplicação de insulina e administração de medicamentos por via oral.