CRS Norte abre o ano em guerra contra o Aedes Aegypti

Em apenas 19 dias, foram visitados 20.023 imóveis

 

Por Lígia Aparecida de Souza

A Coordenadoria Regional de Saúde Norte (CRSN) começou o ano com força total na luta contra o mosquito Aedes aegypti, que transmite não apenas a dengue, mas também a febre Chikungunya e a doença aguda pelo vírus Zika. Em apenas 19 dias, foram visitados 20.023 imóveis. O objetivo da força-tarefa é eliminar o mosquito e as larvas encontradas.

O controle do Aedes aegypti é feito durante todo o ano, por meio de diversas atividades. No período de maior transmissão, que ocorre de janeiro a maio, as equipes intensificam as atividades de Bloqueios de Criadouros e Bloqueios de Nebulização. Além dessas ações, realizam também a Avaliação de Densidade Larvária, para obter os índices de infestação do Aedes aegypti.

Outra frente de luta é a informação. A população precisa estar atenta aos cuidados com o mosquito, de modo a não permitir sua proliferação. Qualquer recipiente que acumule água parada é um criadouro em potencial. Nesse âmbito, a CRSN trabalha com estratégias variadas, desde trabalhos lúdicos em escolas até passeatas com moradores das comunidades.

Conscientização

A estratégia utilizada no ano passado terá continuidade este ano. Em parceria com as prefeituras regionais, a CRS Norte organizou comitês contra a dengue em todas as regiões, contando com a participação da comunidade, de líderes religiosos e instituições de ensino. Todos receberam treinamento a fim de transmitir conhecimento para a população e cerca de 200 profissionais de escolas municipais também foram treinados para ensinar as crianças.

O resultado dessas ações foi muito satisfatório. Se em 2015 haviam sido registrados e confirmados 32.684 casos de dengue na região Norte, este número despencou para 1.672 casos no ano passado. Para este ano, a CRS Norte espera números menores. Por isso, o início do trabalho se deu logo no início de 2017.

Medidas de combate ao Aedes aegypti estabelecidas em lei

Portaria da Secretaria Municipal de Saúde explicita as medidas que podem ser utilizadas no controle do mosquito Aedes aegypti: visitas domiciliares, campanhas educativas e de orientação à população e ingresso forçado em imóveis particulares nos casos de recusa ou ausência de pessoa que possa abrir a porta para o agente sanitário realizar seu trabalho.