Texto e foto por Nilson Hernandes
A responsável pela Coordenadoria Regional de Saúde (CRS) Centro, Rosana Ferro, convocou na tarde dessa terça-feira (10), os conselheiros gestores para explicar o funcionamento do Corujão da Saúde, projeto concebido para zerar a fila de espera para 485 mil exames pendentes na rede municipal em 90 dias, com o apoio dos parceiros da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).
Segundo Rosana, os serviços de saúde do Centro – mais de 75% deles gerenciados pelo Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (IABAS) - , irão fazer uma força-tarefa para assegurar o retorno aos consultórios médicos dos pacientes com os exames em mãos que aguardavam na fila há no máximo 180 dias, além de reavaliar clinicamente os usuários que estão há mais de seis meses aguardando o chamado da Central de Regulação para realizar o procedimento.
“Por ser técnica e defensora do SUS, creio que é fundamental a aproximação da gestão pública com os usuários que fazem parte dos conselhos gestores, pois dessa forma fomentamos o empoderamento desses usuários, que são os formadores de opinião que levam as políticas públicas para serem discutidas com a população”, enfatizou a coordenadora.
Também convocado para a reunião, o coordenador de contrato do Centro, Paulo Brancher, fez questão de reafirmar que a OSS IABAS acredita no sucesso da empreitada e não medirá esforços para cumprir a meta na região central paulistana.
“O IABAS crê no sucesso do projeto Corujão da Saúde, por isso, já está empenhado em reagendar o mais rápido possível as consultas de retorno dos pacientes que estão fazendo os exames, aproveitando, em um primeiro momento, o absenteísmo, além da otimização das agendas”, afirmou Brancher.
Ainda de acordo com o coordenador de contrato do Centro, a reavaliação dos usuários que estão há mais de 180 dias na fila para realizar o exame também será feita com agilidade. “Temos um compromisso contratual de gerir sete UBS e uma AMA-E por cinco anos. Dessa forma devemos usar nossa expertise para acolher esse paciente, pois caso ainda precise realizar o exame, que o faça o mais depressa possível”, acrescentou.
