Grupo de servidores readaptados se reúne para encontro de confraternização no CECCO Campo Limpo

Participantes realizaram uma emocionante confraternização, compartilhando com o grupo seus desejos e metas para 2017

Por Taynara Carmo

O Grupo de Servidores Readaptados se reuniu, no dia 8 de dezembro, no Centro de Convivência e Cooperativa (CECCO) Campo Limpo, para uma confraternização de fim do ano. O encontro contou com a participação de 40 pessoas.

A princípio, os participantes reuniram-se para meditar ao ar livre, em aproveitamento ao contato com a natureza local. O grupo fez exercícios corporais sob a orientação da assistente técnica Rose Gonçalves. Após os exercícios, uma breve caminhada até o auditório deu início à confraternização do dia.

Em uma roda de conversa, as pessoas presentes, expressaram seus anseios e votos para o novo ano. Poesias foram lidas, desejos foram compartilhados e relatos emocionantes foram ditos. Muitos agradeceram pela força encontrada naquele grupo, que ao longo dos anos vem ajudando vários readaptados.

Um slide trazendo fotos do caminho percorrido por essas pessoas foi mostrado. Logo em seguida, foi realizado um sorteio, presenteando os selecionados. A final da confraternização aconteceu de maneira distinta e inusitada para os presentes. Uma dança circular foi ensinada aos participantes, que se divertiram em roda ao som de uma música de agradecimento. Todos agradeceram por seus motivos e conquistas pessoais, encerrando aquelas atividades de forma emocionante.

 

O grupo

De todas as coordenadorias de saúde da capital paulista, apenas a região Sul possui um grupo para servidores readaptados. Idealizado e criado pelo interlocutor de readaptados da CRS Sul, Rafik Jorge Chakur, os integrantes do grupo são funcionários readaptados de todas as Supervisões, Parceiros, UBS, que tiveram, ou têm, suas funções reduzidas no trabalho e precisam atuar de maneira limitada às novas funções.

A servidora de saúde Joana Fátima Gomes, é readaptada há 10 anos. Depois de sofrer uma depressão profunda, ela encontrou forças no grupo para se reerguer e voltar ao trabalho. Ela conta como o grupo foi importante em sua vida. “Foi fundamental poder declarar meus problemas, e escutar os dos outros também. Sem contar que aprendi muito com as palestras”.

Joana, que participa do grupo há oito anos, não mede agradecimentos ao doutor Rafik. “Não valorizavam o que eu fazia porque eu era readaptada, e o doutor Rafik lutava por mim”. Hoje, ela trabalha perto de sua casa e diz estar muito bem de saúde.