Texto e foto: Nilson Hernandes
Os profissionais da Unidade Básica de Saúde Jardim Fontalis, da Coordenadoria Regional de Saúde Norte, organizaram no salão do templo religioso do bairro, na tarde do último dia 12 (segunda-feira), o terceiro e último grupo de orientação alimentar do ano. Ao todo, 13 crianças que estudam no Centro de Educação Infantil (CEI) Cantídio Nogueira Sampaio foram pesadas e medidas e seus responsáveis receberam informações sobre a importância de uma alimentação balanceada.
A ação, que faz parte do Programa Saúde na Escola (PSE), reuniu 22 alunos no primeiro grupo e outros 13 no segundo. Os responsáveis são orientados a promoverem hábitos alimentares saudáveis em suas casas, para que seus filhos levem esse costume para a vida toda.
Quanto mais natural e equilibrada, mais saudável a alimentação
“Ultimamente, vejo que as mães exageram nos alimentos artificiais e processados, se esquecendo do que comiam quando crianças. Por isso que nós, nesses grupos, lembramos sobre a importância dos alimentos in natura”, ressalta a técnica de enfermagem Rosemeire Elizabete dos Santos.
As crianças apresentaram Índice de Massa Corporal (IMC) anormal em relação à idade, peso e altura. Os alunos com sobrepeso, risco de sobrepeso e magreza passam por acompanhamento nos grupos. Já os pequenos classificados com magreza acentuada, risco de obesidade e obesidade são encaminhados ao pediatra da UBS para avaliação.
Para Valquíria Gotado Jarussi, gerente local do Programa Ambientes Verdes e Saudáveis (PAVS), tudo que é consumido em pequenas quantidades não faz mal. “Os pais precisam sempre ler a tabela nutricional nos rótulos dos alimentos, para terem a ciência do que estão oferecendo aos filhos”.
Ainda de acordo com Valquíria, “a saúde do indivíduo deve estar em harmonia com a natureza, pois dessa forma ele cuidará melhor do bairro onde mora, beneficiando todos a sua volta”.
Doces, salgadinhos e refrigerantes são os favoritos da criançada
Marcelo Regis da Silva se assustou quando recebeu da escola um comunicado dizendo que seu filho Igor, de cinco anos, estava com risco de sobrepeso. “Não acreditei no início. Fiz questão de vir com ele e minha esposa a esse grupo e gostei muito das explicações dos profissionais. Vou pegar no pé do Igor para que ele tenha uma alimentação mais saudável, pois se deixarmos ele só quer comer doces e salgadinhos e tomar refrigerantes”, finaliza.