Dilma propõe cooperação latino-americana no combate ao Zika Vírus

Presidenta defende difusão das melhores práticas e cooperação no campo da pesquisa científica e tecnológica no combate ao Zika

Do Blog do Planalto


Em seu discurso na Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), nesta quarta-feira (27) em Quito, no Equador, a presidenta Dilma Rousseff propôs aos países-membro uma ação de cooperação no combate ao Zika Vírus e à microcefalia. Considerando que vários países da região já têm experiência no combate à dengue, cujo vírus também é transmitido pelo Aedes aegypti, a presidenta defende que a ação mais imediata seja a de difusão das melhores práticas, seguida pela cooperação no campo da pesquisa científica e tecnológica.


Em entrevista a jornalistas após seu discurso, Dilma ressaltou que será feita uma reunião do Mercosul na próxima terça-feira (2) em Montevidéu, Uruguai, para tratar do combate ao vírus. O encontro será aberto à participação dos demais países. A Celac também realizará uma reunião específica de seus ministros da saúde.


União de esforços

Questionada por jornalistas, a presidenta esclareceu a posição do governo no combate ao Zika Vírus, de que é necessária uma união de esforços para não se perder esta guerra. Ela defendeu o trabalho do ministro da Saúde, Marcelo Castro.
“A batalha [não está] perdida, não. Isso não é o que ele [Castro] está pensando, nem o que ele diz. O que o ministro disse, é o seguinte: ‘Se nós todos não nos unirmos, e se a população não participar, nós perderemos essa guerra’. Absolutamente certo.”


Ela ainda respondeu que está satisfeita com a atuação do ministro, e destacou o trabalho que ele tem desempenhado para estabelecer a cooperação entre o governo e os laboratórios no exterior em relação à pesquisa de vacina contra a dengue.


Forças Armadas


A presidenta citou ainda o envolvimento das Forças Armadas como um dos vetores de organização do combate para a erradicação física dos criadouros do mosquito e de conscientização da população.
“Para que as pessoas percebam que não é algo que você possa adiar, fazer depois. E de agora até junho nós temos de fazer isso”, disse.