Amor pelos animais também se aprende na escola

Centro de Controle de Zoonoses capacita professores a ensinar alunos sobre boas práticas com animais

No “Para viver bem com os bichos” os professores também recebem orientações relativas à implantação de projetos e discussão sobre práticas pedagógicas

 

Por Caroline Pellegrino
Foto: Edson Hatakeyama

Escola também é lugar de aprender a cuidar bem dos animais. Com objetivo de preparar educadores de escolas públicas e privadas a repassar a seus alunos boas práticas de convivência com os bichos de estimação, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Coordenação de Vigilância em Saúde (COVISA), em parceria com o Programa Escola Promotora da Saúde, com o Setor de Projetos Especiais da Secretaria Municipal de Educação realizará, no próximo dia 25 de abril, o curso “Para viver bem com os bichos”. O projeto, voltado a professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental, já percorreu, desde 2002, cerca de 2.331 escolas públicas e privadas.

O curso contará com 70 participantes, terá carga horária de 20 horas semanais e acontecerá nas dependências do próprio CCZ. Nele, além de conhecer princípios da posse responsável de animais, os educadores terão aulas de prevenção de agravos e transmissão de zoonoses, controle da fauna sinantrópica, interação do ser humano com animais de estimação e controle ambiental por meio do enfoque dos quatro “As” (Água, Abrigo, Alimento e Acesso). No “Para viver bem com os bichos” os professores também recebem orientações relativas à implantação de projetos e discussão sobre práticas pedagógicas.


Projeto, voltado a professores de Educação Infantil e Ensino Fundamental, já percorreu, desde 2002, cerca de 2.331 escolas públicas e privadas

 

Segundo Osleny Viaro, coordenadora do curso, a partir de 2002, com a implantação do Programa Saúde Animal e a assinatura dos primeiros contratos com ONGs para programas de controle reprodutivo, o CCZ sentiu a necessidade de esclarecer a sociedade sobre a relação que se deve ter com os animais. “Fazia-se necessário um projeto educativo. Logo em 2002, no primeiro ano, 281 escolas participaram do curso”, afirmou a coordenadora.

Prova do sucesso do projeto, até 2014 o número de escolas atendidas chegou a 2.331, com a participação de 4.000 professores. Osleny frisa que, com base no número de cartilhas distribuídas no período, foi possível trabalhar os conceitos para nada menos de 350 mil estudantes.