No aniversário de São Paulo, moradores da Vila Rubi aprendem a cuidar melhor da saúde

Cuidados com alimentação e higiene foram alguns dos temas abordados pela equipe da Supervisão Técnica de Saúde de Capela do Socorro

Por Tatiana Ferreira

Nem só de festa está sendo a comemoração pelos 461 anos da cidade de São Paulo. No CEU Vila Rubi, na Zona Sul, além do palco principal com diversas atrações musicais, a população participou de partidas de futebol e usou as piscinas para se refrescar e cuidar da saúde.

Das 10h às 15h, a Secretaria Municipal da Saúde, por meio da Coordenadoria Regional de Saúde Sul, disponibilizou uma equipe multiprofissional da Supervisão Técnica de Saúde de Capela do Socorro e da SUVIS Capela para dar orientações sobre saúde e qualidade de vida para a população.

Logo na entrada do ginásio houve distribuição de preservativos e folhetos educativos sobre o teste rápido de HIV e as hepatites. Também foram distribuídos folhetos com orientações e endereços dos serviços municipais especializados no atendimento das DST/AIDS. No total, foram distribuídos cerca de 3 mil preservativos e 500 folders sobre DST/AIDS.

Estação da saúde

Dentro do ginásio foi montada uma estação da saúde. Enquanto os pais receberam informações sobre a importância do aleitamento materno, a criançada realizou pintura facial e coloriu desenhos temáticos com imagens dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, possíveis vetores da dengue e chikungunya. Vídeos educativos coma a mesma temática foram exibidos ao longo do dia. Um dos pontos mais visitados foi a tenda reservada à exposição de animais sinantrópicos, como ratos, mosquitos, aranhas e escorpiões.

Após visitar o espaço, o casal Eliene Bispo e Onilson Chinaglia, que mora na região há mais de 30 anos, disse que faz questão de prestigiar as comemorações pelo aniversário da cidade. “Acho ótimo ter este tipo de programação no bairro, assim a gente pode sair de casa e participar. Poderia ter sempre”, afirmou Eliene. O marido concorda e completa, dizendo que aprova a presença dos profissionais da saúde. “Ano passado um conhecido pegou dengue. Por isto, acho importante a gente ter mais informações sobre a doença. Com mais conhecimento a gente pode ajudar”.