Encontro Intersetorial apresenta diretrizes e promove debate sobre atendimento em Saúde Mental

Evento discutiu o trabalho dos profissionais da Rede de Atenção Psicossocial em forma de 'rodas de conversa'

No dia 23 de janeiro de 2014, foi realizado o “Encontro Intersetorial de Políticas Públicas sobre Crack, Álcool e outras drogas da região da Luz”, no Salão Nobre da Sala São Paulo, na capital paulista. O evento teve como objetivo instituir uma prática comum para todos os profissionais da Rede de Atenção Psicossocial, municipais e estaduais, que atuam na região da Luz, e incentivar a discussão, mediante a contribuição de representantes da área da Saúde, na forma do conceito pedagógico de ‘roda de conversa’.

O encontro contou com a presença do Ministro da Saúde, Alexandre Padilha e de representantes do Governo do Estado e da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, que apresentaram os projetos de suas respectivas pastas para o combate às drogas, e explicaram como as três esferas do Governo trabalham em conjunto nesse processo.

Na mesa de abertura, participaram o Ministro de Estado, o assessor do governador do Estado de São Paulo, Edsom Ortega Marques, o secretário adjunto estadual de saúde de São Paulo, Wilson Pollara, e o secretário municipal da saúde, José de Fillipi Junior. Em seu discurso, Padilha enfatizou a importância de o serviço de saúde acompanhar o dependente químico em todas as etapas do tratamento, a fim de evitar que ele não fracasse. “Se o serviço não puder construir um caminho com o usuário de drogas, não vai aliviar o  seu sofrimento e de sua família”, pontuou.

Edsom Ortega e a doutora Rosangela Elias, coordenadora de Saúde Mental, Álcool e Drogas da SES/SP, apresentaram os projetos estatais de intervenção a dependentes químicos.. O secretário adjunto da Saúde de São Paulo, Paulo de Tarso Puccini, e a coordenadora de Saúde Mental, Álcool e Drogas da SMS/SP, Myres Cavalcanti, expuseram as propostas voltadas ao município, com destaque para o programa  De Braços Abertos, voltado ao combate à dependência e à violência nas regiões de vulnerabilidade. “Ele delineia toda a política de álcool e drogas do município, desde de uma assistência à saúde integral, da UBS, ao CAPS, às residências terapêuticas, unidades de acolhimento, internações -quando necessárias -, a trazer essas pessoas para o trabalho, sempre focado na redução de danos”, descreveu Myres.

A parte final do evento foi destinada a perguntas e à exposição da opinião dos profissionais da Rede a respeito das diretrizes dadas para o trabalho no território. Eles foram orientados pela equipe da Escola Municipal de Saúde, que também organizou o evento.

Colaboração: Camila Marques e Fernando Gomes