SUVIS Sudeste promove capacitação para TRD de DST/AIDS e Hepatites B e C

Curso foi destinado a profissionais de saúde de AMAs, UBSs e SAEs da região

Por Camila Mayume

No dia 02 de junho mais um curso de capacitação de profissionais de saúde para Teste Rápido Diagnóstico (TRD) para DST/AIDS, sífilis, hepatites B e C foi promovido na região da Coordenadoria Regional de Saúde Sudeste. Organizada pela Supervisão de Vigilância em Saúde (SUVIS) Sudeste, a ação ocorreu no auditório do Hospital Dia Rede Hora Certa Flávio Giannotti/Ipiranga.

A atividade contou com a participação de aproximadamente cem profissionais de saúde, entre médicos, enfermeiros, farmacêuticos e outros técnicos da Assistência Médica Ambulatorial (AMA), das Unidades Básicas de Saúde (UBS), do Serviço de Assistência Especializada (SAE) e maternidades do território.

Para a realização da atividade de TRD foram disponibilizadas vinte vagas para cada uma das cinco Supervisões Técnicas de Saúde da região. Ministrado por profissionais da saúde especializada que apresentaram dados sobre as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), AIDS, Sífilis e Hepatites B e C, o treinamento foi dividido em dois grupos (manhã e tarde), com dez participantes, respectivamente.

Na programação foram abordadas ainda a metodologia empregada para realização do teste rápido diagnóstico, a interpretação correta dos resultados dos exames laboratoriais e, principalmente, a importância do acolhimento e aconselhamento dos usuários que procuram o serviço, incluindo gestantes e seus parceiros. Além disso, foi realizada uma dinâmica de simulação de entrega de resultados de exames e aconselhamento.

Segundo Maria Aparecida Daher, interlocutora de DST/Aids da SUVIS Sudeste, os TRDs são de fácil execução e interpretação, podendo ser empregados fora do ambiente laboratorial por profissionais capacitados. “O TRD facilita o acesso ao tratamento e às medidas de prevenção para populações vulneráveis. Mas, sobretudo, no caso das gestantes, o teste contribui com o diagnóstico durante o pré-natal, e permite que sejam realizadas intervenções durante a gestação e o parto, reduzindo, assim, a transmissão vertical”, explica.