Saúde participa de encontro com municípios do estado para discutir ações de combate à dengue

Secretário frisa importância da mobilização da sociedade no enfrentamento dos focos do Aedes aegypti e do reforço de ações da vigilância em saúde

Durante o encontro foi apresentado o atual cenário epidemiológico do estado e a relação das cidades em fase de alerta para a transmissão da doença em 2016

 

Por Mariana Bertolo
Foto: Edson Hatakeyama


Nesta quinta-feira (3), o secretário municipal da Saúde Alexandre Padilha participou do “Encontro com os municípios do estado para ações em enfrentamento da dengue 2015/2016”. O evento foi promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), para debater ações estratégicas no combate à doença. Estavam presentes David Uip, secretário de estado da Saúde; Stenio José Correia Miranda, presidente do Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo (COSEMS) e Marcos Boullos, coordenador de Controle de Doenças da SES.

Foram convidados prefeitos e secretários de Saúde de 645 municípios do Estado de São Paulo. Durante o encontro foi apresentado o atual cenário epidemiológico do estado e a relação das cidades em fase de alerta para a transmissão da doença em 2016. Padilha reforçou a importância da atuação conjunta de estado e municípios no combate à dengue, da mobilização da sociedade para o enfrentamento dos focos do mosquito e do reforço das ações da vigilância em saúde.

Pontos centrais

“Neste momento a COVISA (Coordenação de Vigilância em Saúde) possui dois pontos centrais: mapear e agir sobre os focos de mosquito e a qualificação dos profissionais. A principal ação que a Saúde pode ter em uma epidemia de dengue é buscar reduzir os casos graves e os óbitos. Para isso, os profissionais dos serviços de saúde precisam estar bem qualificados. É isso que muda o foco da epidemia”, explicou o secretário.

Padilha não descartou, caso seja necessário, a ação conjunta com o Exército no combate aos focos de dengue durante as visitas casa a casa. “É decisiva a atuação dentro da casa das pessoas. A maioria dos focos de dengue está nela. Caso seja necessário, não iremos buscar só apoio do Exército, mas também da comunidade, das associações. Nenhum dos meios está descartado”, afirmou.