Região Sul capacita 130 profissionais para realizar teste rápido de HIV/Sífilis

Última etapa da turma termina nesta quarta-feira

Por Mayara Carlis

Nesta quarta-feira (22), chegarão ao fim os encontros da segunda turma do Curso de Capacitação para TRD (Teste Rápido Diagnóstico) para HIV e Sífilis da Coordenadoria Regional de Saúde Sul. Agora a região passa a ter 130 profissionais aptos a atuar como facilitadores/multiplicadores do teste.

O curso, que acontece na Escola Municipal de Saúde Regional Sul, abrange aulas teorias e práticas. Mais de 60 profissionais da área da saúde de diferentes unidades estão participando das aulas que começaram no dia 8 de outubro e se estenderam por quatro encontros. Eles não são os únicos. Em setembro, outros 70 profissionais concluíram o mesmo treinamento.

A proposta desta capacitação vai atender a orientação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para que todas as Unidades de Saúde passem a realizar o teste. Hoje ele só é aplicado por algumas. O objetivo de expandir o número de unidades aptas a fazer o teste é reduzir as taxas de transmissão vertical do vírus da AIDS e a eliminação total da sífilis congênita.

Para Bernadete Fernandes, Coordenadora do SAE Jardim Mitsutani, a capacitação propicia troca de experiências valiosas. “É muito importante fazer contato com os outros serviços, tirar dúvidas, entre outras coisas. A capacitação é muito boa, o material é explicativo e os palestrantes vivenciam isso na prática, transmitindo aqui para nós essa vivencia tão rica”, afirma.

Além de promover o intercâmbio de conhecimento entre os profissionais, o curso abordou vários assuntos como uma palestra sobre a Sífilis, que fez um panorama geral da doença, principalmente em gestantes. São eles: Aconselhamento e Acolhimento, que mostrou a necessidade de escuta sobre os problemas que os pacientes enfrentam, principalmente no quesito vulnerabilidade social; HIV/AIDS, que conceituou a doença; e atividade prática sobre discussão de casos, onde foi reforçada a importância do profissional prestar um atendimento humanizado. O profissional foi sensibilizado, ainda, no sentido de buscar entender o que paciente passa para poder encontrar a melhor forma de ajudar o usuário a combater a doença.

De acordo com Lucia Helena de Azevedo, Interlocutora de Saúde da Mulher da Coordenadoria Sul, a importância da capacitação é deixar os profissionais bem treinados para identificar a doença precocemente, realizando assim um tratamento mais adequado e intensificando a cura do paciente.