Na ultima quinta feira, 24 de abril de 2014, ocorreu na EMS uma reunião com o objetivo de definir as metas para inclusão da Política Municipal de Atenção à Saúde Integral da População LGBT (PMASIP/LGBT) nas ações de Educação Permanente (EP). Participaram do encontro o assessor Técnico da SMS Celso Ricardo Monteiro, a representante do Núcleo de Comunicação e TV Coorporativa da EMS Sandra Aparecida dos Santos Stahlhauer e a técnica da Divisão da Educação da mesma instituição, Maria do Carmo dos Santos Sales.

Dentro das necessidades para implementação das ações, conferidas à EMS, o grupo discutiu possibilidades estratégicas para a o estabelecimento de um processo de construção coletiva, a partir de três metas: concretizar a inclusão da temática da diversidade sexual nas ações de EP até o final de 2014, inseri-las, também, nos programas veiculados pelo Canal Profissional e em ações de Educação à Distância (EAD), e a elaborar e produzir cartilhas com material educativo sobre o assunto.

O Grupo Técnico ainda debateu outros temas importantes, que podem entrar na ementa das ações, como a cirurgia de mudança de sexo e o tratamento hormonal para transexuais.

Ao final, foi definida a realização de uma oficina para os representantes da EMS e das Escolas Municipais Regionalizadas (EMRS), com objetivo de integrá-los à Política. Segundo a técnica Maria do Carmo, a atividade é necessária para melhor planejamento das ações. ”As EMSR são responsáveis pela Educação Permanente no território, portanto precisam participar do planejamento da inclusão dessa temática desde o inicio”.

A PMASIP/LGBT resultou de uma série de reuniões de um Grupo de Trabalho, formado via portaria, em maio de 2013, para discussões de questões relacionadas à atenção à saúde integral da população LGBT. Como uma das estratégias para tornar o processo participativo, em novembro do mesmo ano, foi realizado um seminário de apresentação de um documento preliminar, com o Plano Operativo para a implantação da Política. Compareceram ao evento representantes de setores organizados, da Secretaria Municipal de Direitos Humanos (SMDHC) e das esferas Estadual e Federal. No mês seguinte, foi aberta uma consulta pública na internet, com o objetivo de tornar o processo ainda mais participativo.

Colaborador: Anderson Marinho