Educativo recebe alunos de EMEF

Alunos da EMEF Profa. Marisa Moretti Camara, localizada na Vila Curuçá, visitam o Edificio Ramos de Azevedo

No dia 23 de julho, alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Profª Marisa Moretti Camara, juntos com os professores de história Sergio Cenati e Thiago Silva Maciel, foram recebidos pelos educadores patrimoniais Mariana Lima e Rayane Souza em visita à instituição.

Como programa regular oferecido pelo AHSP, os participantes receberam durante a visita noções sobre o perfil da instituição e sua coleção, bem como sobre o uso original do Edifício Ramos de Azevedo. Parte integrante da Escola Politécnica, a edificação constitui exemplar tardio de estilo eclético, aspecto que caracteriza a produção do escritório do arquiteto Francisco Ramos de Azevedo desde o final do século XIX.




Aspectos da visita programada aos diversos setores do Arquivo Histórico.
fotos: Camila Lia /AEP

Além da visita à parte das instalações com acesso restrito ao público, como o laboratório da Supervisão de Conservação e Restauro, onde os alunos puderam ter um primeiro contato com as questões de preservação do conjunto documental, foi possível visitar alguns pontos de destaque do edifício. Entre eles os corredores em arco do térreo, e, em especial, um dos grandes conjuntos de escadarias em madeira, com pintura parietal e vitrais de grandes dimensões.




Educadora comenta detalhes de um dos vitrais, produzidos pela
Casa Conrado, que ornamenta a escadaria oeste.

Os vitrais, que tematizam as figuras do engenheiro e do arquiteto, trazem, em seus ornamentos laterais, referências a instrumentos de trabalho presentes no cotidiano dos futuros profissionais formados pela Escola Politécnica, em especial no curso de “eletricidade”, setor que ocupava de início o Edifício Ramos até a década de 1960.

Os alunos participaram, ao final do percurso, de oficina em que puderam, utilizando materiais com molduras de papel cartão e folhas coloridas de celofane, explorar noções de composição cromática. O exercício procurava de forma criativa estimular a reflexão sobre os vitrais, sua constituição formal e produção.




Em oficina, alunos aprendem noções de composição
formal e cromática com materiais de baixo custo.