Secretário acompanha início das obras de escoramento da passarela de Congonhas

Laudo feito a pedido da Secretaria de Coordenação das Subprefeituras apontou que a Passarela Comandante Rolim Amaro encontra-se em ‘estado de iminência de ruptura brusca’

O secretário de Coordenação das Subprefeituras de São Paulo, acompanhou na manhã desta sexta-feira (11), o início das obras de escoramento da Passarela Comandante Rolim Amaro, que passa por cima da Avenida Washington Luís em frente ao Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul.
Laudo elaborado por empresa terceirizada, o Grupo Técnico de Projetos Ltda, apontou que a passarela encontra-se em um “estado de iminência de ruptura brusca”. O documento conclui: “Assim sendo, recomenda-se a imediata interdição e remoção da passarela”.

Para o secretário, as obras de escoramento, bem como o início da construção de uma passarela provisória ao lado da atual, vão evitar uma tragédia. Por se tratar de uma obra emergencial, não houve a necessidade de se realizar uma licitação para a contratação da empresa para a sua execução.

A passarela provisória, de estrutura tubular, deverá estar pronta e disponível para os pedestres em cerca de 15 dias. As estruturas do equipamento provisório serão montados no canteiro central. A montagem final de toda a estrutura do equipamento deverá ocorrer de madrugada, para evitar impactos no trânsito.

Após a conclusão da passarela provisória, a Passarela Comandante Rolim Amaro será definitivamente interditada para a passagem de pedestres e, sem seguida, terá início a sua remoção. Enquanto isso, a passarela seguirá com o escoramento preventivo, armado tanto no canteiro central quanto em suas extremidades.
Além disso, técnicos da empresa terceirizada para realizar a obra farão um constante monitoramento de eventuais movimentações da passarela atual enquanto estiver liberada para travessia de pedestres.

Projetada pelo arquiteto João Batista Villanova Artigas e inaugurada em 1974, há mais de 40 anos, a passarela, cabe ressaltar, não é tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e nem pelos órgãos estadual e municipal de conservação do patrimônio histórico e cultural.

A nova passarela que irá substituir a que será removida deverá ser fruto de uma parceria público-privada da Prefeitura de São Paulo com comerciantes da região. Os detalhes da parceria ainda estão sendo tratados.