Mais 36,4 mil metros quadrados de recape são iniciados na Capital em dois dias

Intervenção passas pelas regiões de Campo Limpo, M’Boi Mirim, Pinheiros e Vila Maria. E maio começa com mais 21,4 mil m² de recape na Marginal Tietê

A Prefeitura de São Paulo já iniciou mais 36,4 mil metros quadrados novos em intervenções em várias regiões da Capital, nos dias 27 e 28 de abril. O maior programa de recapeamento da história de São Paulo realiza serviços de conservação e manutenção da malha viária. São intervenções que corrigem os danos estruturais e recuperam as vias com material resistente à fadiga provocada pelo tempo e tráfego intenso numa das maiores cidades do Mundo.

Com isso, a Prefeitura atinge a marca de 4,8 milhões de metros quadrados entre vias recapeadas ou em execução em todos os cantos da cidade. Na região de M’Boi Mirim, o serviço já foi iniciado na Rua Coelho Lousada, entre a Rua Paolo Porpora até a Rua José Alves da Silva, com previsão de término em 10/05/2023, em 7,1 mil metros quadrados.

Na região de Campo Limpo são dois trechos, sendo o primeiro na Rua Comendador Antunes dos Santos, entre a Rua Rudolf Alt e a Rua Simão de Miranda, com previsão de terminar em 04/06, em 12,1 mil metros quadrados. O segundo fica na Rua Miguel Lopes, entre a Rua Doutor Benedito Matarazzo e a Rua Comendador Antunes dos Santos, são 7,3 mil metros quadrados previsto para serem executados até 09/06/2023.

Em Pinheiros, a Av. das Nações Unidas recebe o serviço em trecho da Pista Expressa, entre a Ponte Nova do Morumbi e a Ponte do Morumbi, O serviço deve ficar pronto em 13/05/2023 em 3,8 mil metros quadrados. Na Zona Norte, na Avenida Joaquina Ramalho, entre a Avenida Conceição e Rua Maria Cândida, na área da Subprefeitura da Vila Maria Vila Guilherme, em 5,9 mil metros quadrados. A previsão é finalizar o trabalho em 13/05/2023.

A partir do dia 02 de maio, a Marginal Tietê ganha mais um trecho de recape na pista central entre as pontes Cruzeiro do Sul e da Vila Guilherme. São 21.491 m² com início de execução no dia 02 de maio e término previsto para 18 de junho. Esse trecho está na região administrativa da Mooca.

Atualmente, o programa está presente em todas as regiões da cidade com tecnologia de ponta, além de ser pensado sob os princípios da economia sustentável. As vias finalizados e em execução podem ser conferidas em tempo real, na página inicial do site da SMSUB, ou pelo link:
https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/subprefeituras/noticias/?p=343936

 

O Programa


O recapeamento em curso na cidade usa as tecnologias da informação e de engenharia para diagnosticar as condições e os problemas nas vias, soluções de recomposição do pavimento de acordo com a patologia apresentada e recuperação da malha viária com asfalto de qualidade superior como o SMA (Stone Matrix Asphalt, composto por polímero e fibra). Essa mistura é utilizada na Europa em países como a Alemanha, Suécia e Inglaterra, sendo mais resistente à fadiga.

No momento, são 54 os trechos em andamento, que totalizam uma área de mais de 1,3 milhão de metros quadrados. Desde o dia 20 de junho, início do programa, o recape finalizou 130 trechos, que correspondem a quase 3,5 milhões de metros quadrados.

O serviço acontece, preferencialmente, depois das 23 horas, para não prejudicar a mobilidade. A Secretaria Municipal das Subprefeituras realiza em campo um controle rigoroso das ações, com um mapeamento inédito de todas as vias elegíveis para recapeamento, cronograma enxuto e pontual sobre o que a engenharia chama de patologias do asfalto (desde irregularidades provocadas por trincas, quanto problemas estruturais que enfraquecem o revestimento da via).

Após o serviço finalizado pelo programa de conservação e manutenção da malha viária, as vias entram no cronograma da CET para sinalização. Todas as previsões de entrega foram cumpridas e o tempo de execução, em média de 120 dias, abreviado em grandes avenidas.

Previsto em contrato, o programa é realizado de maneira sustentável, com a utilização do RAP espumado. Entre os critérios considerados para a escolha destas vias, estão o volume de tráfego e a deterioração do pavimento existente, demanda de transporte coletivo sobre pneus, histórico de operação de conservação de pavimentos viários, além de outras demandas da própria comunidade.