"É visceral, escatológica e crua!" Realidade de quem vive à margem.

A sugestão da "Leitura da Vez" é O Rei de Havana (El Rey de la Habana), de Pedro Juán Gutiérrez (1998). Quando criança, Reynaldo é acusado da morte de sua família, uma tragédia com a qual não sabe lidar ao presenciar, e por isso é levado ao reformatório. Coberta de sujeira, expostas as vísceras, a leitura evidencia as mazelas do desamparo de alguém que passa a viver dos seus impulsos mais básicos. Foge. Começa a procura por abrigo e a se relacionar com diversas mulheres que cruzam seu caminho. Da vendedora de amendoim com dentes podres, que se prostitui para complementar a renda, à travesti Sandra que ganha destaque, dois capítulos e expõe o machismo do personagem. Em 2017, em entrevista a jornal, o autor afirma que como Reynaldo, Rei de Havana, muitos “[...] assim seguem vagando em Havana, São Paulo, Cidade do México e etc.”.

Sugestão de Rosana Santana na Biblioteca Affonso Taunay - CSMB.

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Divulgado em midias BibliotecasSP em 26 de março de 2019

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