Prefeitura de São Paulo revitaliza 900 pontos de descarte irregular de lixo e retira 2,8 mil toneladas de resíduos das ruas

Ação faz parte do Revitaliza SP, projeto que mobiliza a conscientização dos moradores do bairro

Recuperação de ponto viciado no Ipiranga. Fonte: AMLURB

A Prefeitura de São Paulo, por meio da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb) vem combatendo nos últimos anos o descarte irregular de lixo – que já diminuiu cerca de 50%. A última iniciativa para coibir a prática foi a implantação do Revitaliza SP, um projeto que eliminou e revitalizou 900 pontos viciados, por meio de limpeza, pintura e educação ambiental. Iniciado em janeiro de 2020, o projeto já transformou 900 locais e retirou 2.8 mil toneladas de resíduos das ruas.

Em um ano de projeto, 8.629 agentes de limpeza participaram das ações que acontece todos os sábados em diversas regiões da capital. Durante a semana, os agentes ambientais passam nas casas convidando a comunidade local para participar da atividade, além de divulgar os serviços do Ecoponto, Cata Bagulho e Coleta Domiciliar no entorno dos pontos. Até o momento, cerca de 9.535 pessoas foram conscientizadas durante as ações porta a porta e 3.375 munícipes participaram das revitalizações nos pontos viciados. Esse número teria potencial de ser maior ainda, caso a pandemia do covid-19 não tivesse impedido um maior número de mobilização de pessoas.

Semanalmente são revitalizados 18 pontos viciados, que recebem limpeza e retirada de entulho, pintura nos muros e guias, além da instalação de jardineiras em pneus reutilizados. Após a transformação são instaladas duas placas: uma com os endereços dos ecopontos mais próximos e o valor da multa do descarte irregular de entulho; e outra placa do Revitaliza SP, informando a data da ação realizada.

Para que esses locais transformados permaneçam limpos, a contribuição da população é fundamental. Descartar resíduos diversos abaixo de 50kg em área pública é passível de multa no valor de R$855,00, e acima de 50kg, R$16.693,28, de acordo com a Lei de Limpeza Urbana nº 13.478/02, artigos 160 e 161, além de ser considerado crime ambiental.