Prefeito Fernando Haddad visita obras de ampliação do aterro em São Mateus

Junção entre os aterros CTL e São João permitirá o armazenamento de 26,8 milhões toneladas de resíduos por 12 anos


Foto: Elaine Casimiro

O prefeito Fernando Haddad e a vice-prefeita e coordenadora do Comitê Integrado das Subprefeituras (CIS), Nádia Campeão, acompanhados pelo secretário de Serviços, Simão Pedro e o presidente da Autoridade Municipal de Limpeza Urbana (Amlurb), José Antonio Bacchim, estiveram na manhã desta quinta-feira (02/07) em São Mateus visitando o aterro São João com objetivo de conhecer as obras de ampliação do aterro Central de Tratamento de Resíduos Leste (CTL) e, também, outras intervenções como a readequação (desvio) de uma parte da Estrada do Sapopemba, implantação de viaduto, a junção dos dois aterros e os projetos de compensações ambientais.

A apresentação do projeto foi realizada pelo diretor-presidente da EcoUrbis, Nelson Domingues e demais engenheiros da concessionária. O aterro CTL teve operação iniciada em 2010 e está localizado na Estrada do Sapopemba, nº 23.325, em São Mateus. A área ocupa aproximadamente 1 milhão de m², dos quais quase 400 mil m² (34%), está inserido o local de disposição final dos resíduos sólidos urbanos, sendo o restante da área destinada à faixa de proteção ambiental, revegetação de áreas internas remanescentes, estação de queima centralizada de biogás, balanças e demais unidades de apoio operacional.

Atualmente o CTL, que pertence a prefeitura, recebe cerca de 7 mil toneladas/dia de resíduos domiciliares coletados pela EcoUrbis que atende as regiões Leste e Sul da capital. Após as intervenções, o aterro terá capacidade para o armazenamento de 26,8 milhões toneladas de resíduos por 12 anos.

“Essa obra tem o que há de mais moderno. Possui todos os licenciamentos, vai além do que a legislação solicita, tornando uma referência especialmente para CETESB do Estado de São Paulo. Precisamos implementar ações dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos que venham diminuir a disposição final e, com isso, prolongar a vida útil deste aterro”, relatou Bacchim.

Desde o fim de 2014 estão sendo realizadas obras de ampliação do aterro CTL. A previsão de término é para 2016. Ao todo os investimentos chegam a aproximadamente 300 milhões.

O projeto está dividido em cinco fases:

Fases 1 e 2:
-Execução de um desvio provisório para antiga Av. Sapopemba, com 1,3 km de extensão;
-Realocação da nova Av. Sapopemba, com 3,3 Km de pista e a construção de um viaduto de 140 m de extensão,
-A área reconformada e impermeabilizada para disposição de resíduos será de 112.000 m².

Fases 3 e 4:
-Remanejamento das antigas lagoas de acumulação e tratamento preliminar de chorume, e área de apoio operacional e administrativo,
-Construção de novas lagoas de acumulação e estruturas de apoio operacional
-A área reconformada e impermeabilizada para disposição de resíduos será de 60.000 m².

Fase 5:
-Disposição de resíduos através de aumento de cota.

A concessionária também é responsável pelo monitoramento geotécnico e ambiental do aterro São João que funcionou entre 2004 e 2009. O São João recebeu aproximadamente 30 milhões de toneladas de resíduos, com média diária de 6,0 mil toneladas e chorume que ultrapassava 1.800 m³ por dia. A utilização do espaço gerou uma necessidade de compensação ambiental, na qual já foram plantadas 62 mil mudas de árvores de espécies nativas do planalto brasileiro em área aproximada de 760 mil m².

Texto: Elaine Casimiro *com informações da concessionária EcoUrbis.