Dicas de Leitura - Ruy Castro na ABL

As Dicas de Leitura de outubro de 2022 homenageiam o escritor Ruy Castro, recém eleito imortal na Academia Brasileira de Letras.

O escritor e jornalista Ruy Castro, de 74 anos, foi eleito em 6 de outubro de 2022 como novo imortal da Academia Brasileira de Letras - ABL.  Castro recebeu 32 votos e ocupará a Cadeira 13, que pertencia ao ex-ministro da Cultura Sérgio Paulo Rouanet, falecido em julho de 2022. No ano passado Ruy Castro recebeu da ABL o Prêmio Machado de Assis de 2021 pelo conjunto de sua obra.  Ruy começou sua carreira como repórter em 1967 no Correio da Manhã, do Rio de Janeiro, e passou por todos os grandes veículos da imprensa carioca e paulistana. A partir de 1990 dedicou-se à escrita de seus livros biográficos, reconstituição históricas sobre o samba-canção, a Bossa Nova, Ipanema, o Flamengo e o Rio de Janeiro moderno dos anos 1920.
 

Dicas-de-Leitura com as capas dos livros de Ruy Castro 

O anjo pornográfico: a vida de Nelson Rodrigues - Ruy Castro
A vida de Nelson Rodrigues (1912-1980) foi mais espantosa do que qualquer uma de suas histórias. E olhe que ele escreveu peças como Vestido de noiva e Boca de ouro, romances como Asfalto selvagem e O casamento e os milhares de contos de A vida como ela é; mas foi de sua vida, e da vida de sua trágica família, que Nelson Rodrigues extraiu a obsessão pelo sexo e pela morte.Gênio ou louco? Tarado ou santo? Reacionário ou revolucionário? Nenhum outro escritor brasileiro foi tão polêmico em seu tempo. Para escrever O anjo pornográfico Ruy Castro realizou entrevistas com 125 pessoas que conheceram intimamente Nelson Rodrigues e sua família. Elas o ajudaram a reconstituir essa assombrosa história, capaz de arrancar risos e lágrimas.
Poligrafia brasileira - Século 20; Rio de Janeiro (RJ) - Usos e costumes - Ficção
Só na Biblioteca Padre José de Anchieta

A arte de querer bem: crônicas - Ruy Castro
No ano em que completa 70 anos, Ruy Castro reúne nesta obra mais de uma centena de crônicas em que exercita o amor por sua profissão, por seus amigos, por seus ídolos, por sua cidade, pela música e pela vida. Escritos entre 2008 e 2017, os pequenos textos que compõem este livro nos permitem conhecer um pouco mais da alma desse escritor multifacetado. É hora de celebrar o amor.
Crônicas brasileiras - Século 20

Bilac vê estrelas: romance - Ruy Castro
No começo desta história, que se passa no Rio de Janeiro, no início do século XX, Olavo Bilac está em seu posto de observação na calçada da célebre Confeitaria Colombo. De repente, uma manchete gritada por um jornaleiro interrompe os seus pensamentos: um negro encontrado morto em Paquetá pode ser o jornalista da Abolição José do Patrocínio, grande amigo de Bilac. Por causa disso, ele se mete numa trama envolvendo um fabuloso dirigível, inventado por Patrocínio e objeto da cobiça de dois aeronautas franceses e de uma traiçoeira espiã portuguesa. O cenário e a época de Bilac vê estrelas são reais: boa parte da história se passa nas ruas do Rio durante a agitada Belle Époque carioca, e os personagens também são de carne e osso. Mas o documentário é só o pano de fundo para a ficção. Em meio aos arranca-rabos desse caso hilariante de espionagem industrial, Ruy Castro faz Bilac ser atacado na cama pela bela e tórrida portuguesa, deixa-o para morrer desacordado num hangar em chamas, obriga os bandidos a fugir numa charrete em disparada pela rua do Ouvidor, e tudo isso durante a vinda de Santos-Dumont ao Brasil.Bilac vê estrelas é quase uma chanchada, quase uma comédia-pastelão à brasileira. Título Altamente Recomendável pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ 2000, categoria jovem
Romance brasileiro - Século 20; Histórias policiais
Só na Biblioteca Paulo Setúbal

Carmen: uma biografa - Ruy Castro
Carmen é a maior biografia de um artista já publicada no Brasil. Ano a ano, o autor acompanha a vida da brasileira mais famosa do século XX - do nascimento da menina Maria do Carmo, numa aldeia em Portugal (e a vinda ao Rio de Janeiro, em 1909, com dez meses de idade), à consagração brasileira e internacional de Carmen Miranda e sua morte em Beverly Hills, aos 46 anos, vítima da carreira meteórica e dos muitos soníferos e estimulantes que massacraram seu organismo em pouco tempo. Carmen não é apenas uma biografia. Enquanto entrelaça a intimidade e a vida pública da maior estrela do Brasil, Ruy Castro nos leva a um passeio pelo Rio dos anos 20 e 30, e por Nova York e Hollywood dos anos 40 e 50 - cenários em que é especialista. E ainda resgata a história da música popular brasileira, da praia, do carnaval, da juventude do passado, da Rádio Mayrink Veiga, do Cassino da Urca, da Broadway, dos gângsteres que dominavam os night clubs americanos e dos bastidores dos estúdios de cinema, numa época em que para estrelas como Carmen, as noites não tinham fim.
Miranda, Carmen, 1909-1955; Cantoras - Brasil - Biografia

Chega de saudade: a história e as histórias da bossa nova - Ruy Castro
Chega de saudade reconstitui a vida boêmia e cultural carioca dos tempos da Bossa Nova - boate por boate, tiete por tiete, história por história. Para compor este fascinante mosaico envolvendo música e comportamento, Ruy Castro ouviu dezenas de seus participantes: compositores, cantores, instrumentistas, além dos amigos e inimigos deles.O resultado é uma narrativa que se lê como um romance, cheia de paixões e traições, amores e desamores, lances cômicos e trágicos,protagonizados por João Gilberto, Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Newton Mendonça, Nara Leão, Carlinhos Lyra, Ronaldo Bôscoli, Maysa, Johnny Alf, SylvinhaTelles, Elis Regina e pela legião de jovens que eles seduziram para sempre com seu charme e suas canções.
Bossa-nova - Brasil; Música popular - Brasil - História e crítica

Ela é carioca: uma enciclopédia de Ipanema - Ruy Castro
Ruy Castro apresenta 237 minibiografias de homens e mulheres fascinantes que marcaram Ipanema e a cultura brasileira de 1910 a 1970. Na estreita faixa entre o Atlântico e a Lagoa Rodrigo de Freitas, chamada Ipanema, no Rio de Janeiro, “produziu-se a maior quantidade de cronistas, poetas, romancistas, designers, arquitetos, cartunistas, artistas plásticos, compositores, cantores, jornalistas, fotógrafos, cineastas, dramaturgos, roteiristas, cenógrafos, figurinistas, atores, diretores de TV, modelos, estilistas de moda e esportistas de que se tem notícia no Brasil”. Por sessenta anos, essa “província de cosmopolitas” influiu decisivamente na cultura brasileira, e muitos de seus protagonistas se tornaram estrelas reconhecidas em todo o Brasil. Essas minibiografias se completam mutuamente e apresentam não apenas a história de cada figura, mas transportam o leitor ao fervilhante clima cultural da época. Tudo isso é Ipanema: Tom Jobim, Leila Diniz, Rubem Braga, Tônia Carrero, Millôr Fernandes, Danuza Leão, Vinicius de Moraes, Fernando Gabeira, Jô Soares, João Saldanha, Paulo Francis, Odette Lara, Glauber Rocha, Ibrahim Sued, Alair Gomes, Jaguar, Marina Colasanti, Ira Etz, Ferreira Gullar, Roniquito de Chevalier, Nelson Motta, Cazuza, Zózimo Barrozo do Amaral, Ziraldo, Zuzu Angel, e muito mais.
Ipanema (Rio de Janeiro, RJ) - História; Rio de Janeiro (RJ) - Vida intelectual; Brasileiros - Biografia

Era no tempo do rei: um romance da chegada da corte - Ruy Castro
O cenário é o Rio de 1810, dois anos depois da chegada da Família Real portuguesa, com as ruas vivendo uma agitação jamais vista em uma cidade das Américas. Os personagens são nobres e plebeus que existiram de verdade e outros saídos da mais delirante imaginação. Em Era no tempo do rei, nem tudo o que se lê neste livro aconteceu - mas podia ter acontecido. Afinal, o autor é Ruy Castro. Os heróis de Era no tempo do rei são o príncipe D. Pedro e seu amigo Leonardo, um menino de rua, ambos com 12 anos. Os dois garotos endiabrados tomam a cidade de assalto, envolvendo-se nas mais empolgantes cabriolas. Na pista deles, estão o temível major Vidigal, a prostituta Bárbara dos Prazeres, a vingativa princesa Carlota Joaquina, o pio padre Perereca, o sinistro inglês Jeremy Blood, granadeiros, ciganos e capoeiras. Como pano de fundo, a luta pelo poder no Brasil, em Portugal e nas colônias espanholas no Prata. Era no tempo do rei é um romance malandro e picaresco, com tudo que isso significa: erotismo, crítica, sátira, humor e muita ação. É também uma festa de cheiros, comidas, roupas, costumes, palavras e expressões da época. Nunca a História do Brasil foi tão irresistível.. Website da Companhia das Letras
Romance brasileiro - Século 20; Brasil - História - Ficção; Ficção histórica

Mau Humor: uma antologia definitiva de frases venenosas - edição e tradução Ruy Castro
Sabe aquela frase que você adoraria ter dito, se ela lhe tivesse ocorrido quando você mais precisou? Bem, esta é uma das finalidades deste livro: abastecê-lo com um suprimento de frases contendo uma carga letal de ironia e crítica. Cada uma das quase 1700 citações contidas aqui é um tapa de luva verbal. Só que a luva é de boxe. O mau humor a que se refere o título é o justo sentimento de indignação que se apossa de nós toda vez que o ser humano confirma sua vocação para fazer besteira. Sair por aí chutando baldes, no entanto, não adianta. A melhor vingança é o humor - a frase que bate no fígado. Mau humor é uma seleção das frases mais hilariantes de O melhor do mau humor (1989), O amor de mau humor (1991) e O poder do mau humor (1993). Durante a década de 1990, esses livros fizeram rir milhares de leitores. Esgotados, voltariam em edição definitiva, em 2002, enriquecida com mais de 400 frases novas. É essa edição que ganha agora formato de bolso. Seu organizador, Ruy Castro, espera que os leitores se divirtam tanto com essas frases como ele se divertiu ao selecioná-las.
Citações; Humorismo

A melancia quadrada: crônicas - Ruy Castro
A melancia que acabou quadrada. Uma perereca que, para procriar, precisa ser deixada em paz pelos seres humanos. Um sapinho com nome de time do coração. Um cavalo que aparece na cozinha de um apartamento no sétimo andar. Um tatu arqueólogo, um monstro feliz e um computador que está virando monstro na vida moderna. Estes são alguns dos personagens bizarros que Ruy Castro espalha por estas páginas. Dito assim, parece engraçado - e é! Mas se engana quem pensar que este livro é só para fazer rir.
Crônicas brasileiras - Século 20
Só na Biblioteca Álvares de Azevedo

Metropóle à beira-mar: o Rio moderno dos anos 20 - Ruy Castro
"Rapazes e garotas estão sendo criados em escolas especiais. Um grupo não sabe da existência do outro — até agora. No alto de uma torre embrenhada em uma floresta e isolada do restante do mundo, temos J. Ele é um dos vinte e seis rapazes de um internato que tem como objetivo formar prodígios em artes, ciências e atletismo. Até hoje J só teve contato com as outras pessoas que vivem ali: os colegas são sua única família e todos acreditam ser filhos do fundador da escola. A vida acadêmica é tudo o que conhecem — e tudo o que lhes é permitido conhecer. Mas J suspeita da existência de algo mais fora dali, para além da Torre em que vive, algo que não querem que ele veja. É então que começa a questionar. Qual o verdadeiro propósito daquele lugar? Por que os alunos não podem sair? E que segredos o pai está escondendo deles? Enquanto isso, do outro lado da floresta, em um internato muito parecido com o de J, uma jovem chamada K vem se fazendo as mesmas perguntas. Ao investigar os mistérios por trás de suas estranhas escolas, talvez os dois acabem descobrindo algo... que nã - o deveriam.".
Rio de Janeiro (RJ) - História; Rio de Janeiro (RJ) - Vida intelectual - Século 20; Rio de Janeiro (RJ) - Usos e costumes - Século 20; Intelectuais - Rio de Janeiro (RJ)
Só na Biblioteca Raul Bopp

A noite do meu bem: a história e as histórias do samba-canção - Ruy Castro
Até 1946, quando o presidente Eurico Gaspar Dutra proibiu os jogos de azar no Brasil, a noite carioca girava em torno dos grandes cassinos: o da Urca, o do Copacabana Palace, o Atlântico, ou mesmo, subindo a serra, o Quitandinha, em Petrópolis. Eram verdadeiros impérios da boemia, onde a roleta e o pano verde serviam de pretexto para espetáculos luxuosos, atrações internacionais e muito champanhe. A canetada presidencial gerou uma legião de desempregados - músicos, cantores, dançarinas, coristas, barmen, crupiês - e um contingente ainda maior de notívagos carentes. Os cassinos fecharam para sempre, mas os indestrutíveis profissionais da noite, sem falar nos boêmios de plantão, logo encontraram um novo habitat: as boates de Copacabana. Eram casas em tudo diversas dos cassinos. Em vez das apresentações grandiosas, dos espaçosos salões de baile e das orquestras em formação completa - que estimulavam uma noite ruidosa -, as boates, com seus pianos e candelabros, favoreciam a penumbra e a conversa a dois. Isso não quer dizer que tenham deixado de ser o centro da vida social. Ao contrário, não havia lugar melhor para saber, em primeira mão, da queda de um ministro, de um choque na cotação do café ou de um escândalo financeiro do que nas principais boates, como o mítico Vogue, frequentado por exuberantes luminares da República e por grã-finos discretos e atentos. Mas a noite era outra: assim como a ambiance, a música baixou de tom. Os instrumentistas e cantores voltaram aos palcos em formações menores, andamento médio e volume baixo, quase um sussurro. Tomava corpo um novo gênero, um samba suavizado pela canção, que encontrou nas boates o lugar ideal para se desenvolver plenamente. Essa nova música, com seus compositores, letristas e cantores; as boates, com seus criadores, funcionários e frequentadores, e o excitante contexto social e histórico que fez tudo isso possível são o tema do novo livro de Ruy Castro, que mais uma vez nos delicia com sua prosa arrebatadora.
Samba (Música) - Rio de Janeiro (RJ) - História e crítica; Casas noturnas - Rio de Janeiro (RJ) - Século 20

A onda que se ergueu no mar: novos mergulhos na Bossa Nova - Ruy Castro
A onda que se ergueu no mar apresenta o universo de Tom Jobim e João Gilberto, mas agora de um ponto de vista mais íntimo e pessoal. Aqui estão relatos, alguns alegres, outros dramáticos e até trágicos, por trás dos microfones, envolvendo os próprios Tom e João, Nara Leão, Dick Farney, Lucio Alves, Johnny Alf, João Donato, Orlando Silva, o assassinato do pianista Tenório Jr. em Buenos Aires e até a saga de Brigitte Bardot em Búzios, ao som da Bossa Nova. Edição, revista e ampliada com cinco textos-bônus, um deles revelando os ásperos bastidores da gravação do disco Getz/Gilberto e outro, narrando a glória e a miséria de um ídolo: Wilson Simonal.
Bossa-nova - Brasil; Música popular - Brasil - História e crítica

Saudades do século XX - Ruy Castro
Atores, escritores, músicos e cineastas que deram emoção e prazer ao século XX, em microbiografias com sabor de ficção. Billie Holiday. Anita O'Day. Doris Day. Fred Astaire. Mae West. Orson Welles. Billy Wilder. Alfred Hitchcock. Dashiell Hammett. Raymond Chandler. Humphrey Bogart. Glenn Miller. Frank Sinatra. Um século que produziu esses artistas não pode ter sido de todo mau. Em Saudades do século XX, Ruy Castro conta a vida desses nomes universalmente admirados do cinema, da literatura e da música popular. Uma vida tão rica e emocionante quanto a obra que deixaram. E, em muitos casos, uma vida que foi o exato oposto da imagem que eles passavam em seus filmes, livros e discos. Você vai ver.
Atores e atrizes de cinema - Estados Unidos - Biografia
Só na Biblioteca Affonso Taunay

As vozes da metrópole: uma antologia do Rio dos anos 20 - Ruy Castro
As vozes da metrópole joga luz sobre a produção literária, poética e jornalística dos escritores que foram protagonistas e testemunhas dos anos loucos cariocas. Cenário de Metrópole à beira-mar, o Rio dos anos 20 estava em ebulição e já era moderno na arquitetura, na música, nas artes plásticas, no pensamento, nos costumes ? e, é claro, na literatura. Dividido em frases, crônicas, reportagens, trechos de romances, poemas e provocações, o livro reúne cerca de quarenta autores, desde os mais conhecidos, como Murilo Mendes, Lima Barreto e João do Rio, até nomes que tiveram edições restritas ou que estão fora de circulação há décadas, a exemplo de Adelino Magalhães, Mercedes Dantas e Romeu de Avellar. Eis aqui uma amostra irresistível do que foi feito num Rio que mudou a história,  organizada por quem conhece a cidade como ninguém.
Poligrafia brasileira - Século 20; Rio de Janeiro (RJ) - Usos e costumes - Ficção
Só na Biblioteca Padre José de Anchieta

 Links sobre Ruy Castro

Wikipedia https://pt.wikipedia.org/wiki/Ruy_Castro

Academia Brasileira de Letras - https://www.academia.org.br

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