Dicas de Leitura - Dia Mundial de Combate a AIDS

dicas de Leitura - Dia mundial de combate a aids

O Dia Mundial de Combate à Aids, 1º de dezembro, tem por finalidade difundir informações de prevenção ao HIV e diminuir o preconceito contra pessoas soropositivas. A data escolhida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) é celebrada como um evento de abrangência global. Como parte das ações relacionadas ao Dia Mundial de Combate à Aids, as Dicas de Leitura apresentam algumas obras disponíveis nos acervos das bibliotecas municipais de São Paulo.

Aids: e agora? - Luiz Cláudio Cardoso
Diante da suspeita de que o pai de Pedrinho e Lena tenha contraído Aids, seus vizinhos fazem um abaixo-assinado exigindo que a família se mude. Os colegas das crianças, cheios de dúvidas, resolvem consultar uma médica para saber mais sobre a doença. Informados, superam o preconceito e aproximam-se dos amigos. Ao fornecer dados científicos sobre o vírus HIV, este livro ajuda no combate à intolerância e estimula a solidariedade.

Aids a terceira epidemia: dois olhares se cruzam numa noite suja - Herbert Daniel e Richard Parker
Nesse ensaio Herbert Daniel e Richard Parker ressaltam que além da infecção pelo vírus HIV e da gravidade da epidemia de Aids, há uma terceira onda ainda mais problemática dessa crise: trata-se do adoecimento cultural da sociedade por causa dos preconceitos e por causa do pânico moral gerados pela doença.

Antes que anoiteça - Reinaldo Arenas
Em dezembro de 1990, o escritor cubano Reinaldo Arenas suicida-se em Nova York e deixa um impressionante relato autobiográfico. Arenas era escritor, homossexual, soropositivo e dissidente político. O testemunho do autor é violento, mas, ao mesmo tempo, de extrema sensibilidade. Esta obra foi adaptada para o cinema por Julian Schnabel, com Javier Bardem no papel do protagonista e indicado ao Oscar de 2001 pela atuação.

Cazuza: só as mães são felizes - Lucinha Araújo e Regina Echeverria
Em um depoimento dado a Regina Echeverria, num tom quase de confidência, Lucinha Araújo apresenta fatos marcantes de sua vida com seu único filho, o cantor e compositor Cazuza, morto em 1990, em consequência da Aids. A obra narra também o engajamento de Lucinha na luta contra a Aids e na fundação da Sociedade Viva Cazuza, entidade criada para proporcionar uma vida melhor a crianças e adolescentes portadores do vírus HIV.

Doença como metáfora, aids e suas metáforas - Susan Sontag
Nestes ensaios, Sontag, uma das intelectuais mais influentes e polêmicas de nossa época, realiza uma profunda investigação dos significados atribuídos a doenças centrais do mundo moderno, em especial o câncer e a AIDS, ajudando a demolir as interpretações apocalípticas e a dissipar a névoa irracionalista que dificulta a compreensão desses males. O resultado dessa reflexão é o célebre ensaio "Doença como Metáfora", de 1978.

Os dragões não conhecem o paraíso - Caio Fernando Abreu
Caio Fernando Abreu foi um dos primeiros escritores brasileiros a abordar o tema da Aids. A primeira referência em sua produção literária está no conto paradigmático “Linda, uma história horrível”, da obra “Os dragões não conhecem o paraíso”, publicado em 1987. Nele, acompanhamos o protagonista em visita à sua mãe reparar em várias manchas, inclusive as que se espalham pela casa velha que está necessitando de reforma.

Os homossexuais e a Aids: sociologia de uma epidemia - Michael Pollak
Nessa obra Michael Pollack coloca a luta homossexual frente à AIDS, pensando a ação institucional de controle e prevenção, os conflitos pessoais e coletivos de identidade e o comportamento e a disputa ideológica pertinente à epidemia de AIDS.
 

Colaborou para esta edição de Dicas de Leitura: Claudio Roberto da Silva, da Supervisão de Planejamento CSMB.

Consulte o catálogo online para saber em quais bibliotecas estão disponíveis estes e outros livros. Veja a lista das bibliotecas pelas regiões de São Paulo.

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