Ações da Prefeitura de São Paulo junto a refugiados são expostas em eventos

Secretário Artur Henrique apresentou em duas ocasiões diferentes, neste mês, os avanços obtidos para acolher estrangeiros.

Por: Solange Borges

O tema imigração e refugiados está na pauta mundial, visto os fluxos migratórios em decorrências de vários fatores como guerras, ditaduras e fenômenos da natureza. Diante das estratégias da Prefeitura de São Paulo para acolher o número crescente de pessoas que chegam à capital paulista, o secretário municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo, Artur Henrique, participou de dois eventos para apresentar as ações da gestão.

No III Seminário sobre Diversidade Cultural e Educação - Migrações Internacionais e Direitos Humanos, realizado no dia 10 de maio, pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP, no auditório da Biblioteca Mário de Andrade, região central, o secretário falou dos desafios da administração municipal, que optou por uma ação intersecretarial, com apoio de entidades com capacitação para atuar nessas questões. Um dos objetivos do encontro foi reunir especialistas e representantes de instituições para debater o fenômeno das migrações internacionais recentes no Brasil e o tema dos refugiados no contexto de São Paulo.

“Os problemas são dos mais diversos e tivemos que atuar muito rápido. O fluxo de pessoas chegando à capital foi de grande intensidade e ainda não teve interrupção. Agilizamos não só a documentação, mas também espaços de acolhida. Tivemos até mesmo que viabilizar acesso a bancos, pois muitos estavam sendo assaltados”, relata o secretário.

Artur destacou ainda que no caso específico da SDTE, foi necessário articular com o Ministério do Trabalho e Emprego para obter a permissão de emissão temporária de carteiras de trabalho para estrangeiros, pois o Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo (CATe) não realizava essa atividade. “Hoje, diante do cenário, contamos com refugiados contratados, que contribuem para superarmos a barreira da língua e facilitar nas orientações, pois possuem históricos de vida semelhantes, o que torna a relação mais confiável para quem chega à cidade”, ressalta.

A SDTE ainda esteve presente no Ato Político em Defesa do Direito à Participação Cidadã dos Migrantes, ocorrido na última sexta-feira, 6, no Sindicato dos Bancários de São Paulo. Nessa ocasião, o secretário também teve oportunidade de levar ao público as atividades desenvolvidas pela SDTE, que também vê nas políticas de Economia Solidária, alternativas na geração de trabalho e renda.

“Temos grupos solidários de bolivianos, por exemplo, que já têm obtido resultados nos segmentos da alimentação e do vestuário. Os projetos recebem assessoria técnica da Incubadora Pública de Empreendimentos Econômicos Solidários, inaugurados pela Prefeitura em 2015”, completa.

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